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Taxa turística rendeu 3,9 milhões de euros à Câmara de Lisboa até maio
GTRES

A Taxa Municipal Turística (TMT) de Lisboa, aplicada sobre as dormidas, rendeu 3,88 milhões de euros à Câmara Municipal entre janeiro e maio. Segundo a autarquia, os sete milhões estimados até final do ano devem ser “claramente ultrapassados”.

“Como é evidente, isto está a crescer de mês para mês, porque também é assim que acontece com a vinda de turistas para a cidade de Lisboa, e digamos que este número vai claramente ultrapassar aquilo que nós tínhamos previsto com a taxa turística”, disse o vereador das Finanças, João Paulo Saraiva, à Lusa. “Temos a estimativa de ultrapassar os oito milhões, mas continuamos a ser consideravelmente conservadores [porque] não sabemos”, acrescentou.

Segundo o responsável, este número não inclui a receita gerada pela cobrança da taxa aos turistas que reservam, desde maio (quando o acordo foi celebrado), casas e quartos na plataforma online Airbnb.

Aprovada em 2014, a TMT começou a ser aplicada a 1 de janeiro sobre as dormidas de turistas nacionais (incluindo lisboetas) e estrangeiros nas unidades hoteleiras ou de alojamento local, sendo cobrado um euro por noite até um máximo de sete euros.

A autarquia espera arrecadar uma receita de 15,7 milhões com a taxa turística este ano. Metade deste valor diz respeito às dormidas. O restante deveria ser conseguido através da aplicação da taxa nas chegadas por via aérea e marítima a Lisboa, mas ainda não se sabe como.

Em 2015, a ANA assumiu a responsabilidade pelo pagamento nas chegadas por via aérea, o que lhe custou 3,8 milhões de euros.

Relativamente às dormidas, a autarquia tinha, até ao dia 26 de junho, 3.147 registos na sua plataforma para fazer a cobrança – 198 unidades de hotelaria e 2.793 de alojamento local com o registo completo e outros 156 estabelecimentos de alojamento local com o “registo em curso”.

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