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Desde 2012, quando foi criado o Programa de Autorização de Residência para Atividades de Investimento - conhecido como vistos gold -, as autoridades portuguesas atribuíram 5.243 vistos (até julho). E o retorno conseguido supera os três milhões de euros. O programa levou à criação de milhares de empregos e estimulou a retoma não só do imobiliário mas também da economia, alerta a Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), salientando que a iniciativa foi como que um balão de oxigénio para um setor que viveu estagnado durante muito tempo.

A grande maioria dos investimentos feitos através dos vistos gold, recorde-se, é dirigido para o setor imobiliário, através da opção de compra de imóveis com um valor superior a 500.000 euros. Mas ainda existem outras duas vias: a transferência de um milhão de euros para Portugal ou a criação de empresas com pelo menos cinco funcionários.  

Em comunicado, a APEMIP recorda que o investimento feito no imobiliário por esta via foi muitas vezes dirigido para prédios, tendo em vista a sua reabilitação, ou em ativos convertidos em produtos turísticos, favorecendo a promoção do emprego em vários setores, nomeadamente o da construção, imobiliário, hotelaria e todos os serviços que a eles lhes são inerentes.

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