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Venda da Comporta com novos capítulos: consórcio de Amorim é o único que sobra na corrida
Paula Amorim aliou-se à Vanguard Properties do milionário francês Claude Berda para tentar comprar a Herdade da Comporta wikimedia_commons

Os consórcios Oakvest/Portugália/Sabina Estates e Victor de Broglie/Global Asset Capital Europe (GAC) desistiram do processo de compra da Herdade da Comporta. Resta um concorrente: a aliança de Paula Amorim com o grupo imobiliário Vanguard Properties. No entanto, e até 20 de setembro, ainda podem surgir novos nomes candidatos à corrida deste ativo.

A venda da Herdade da Comporta continua sem fim à vista. Agora o problema centra-se nas “baixas de última hora”. Dos três consórcios candidatos ao negócio, sobrou um.  O consórcio composto pelo trio Portugália, Oakvest e Sabina States – que venceu o primeiro concurso, entretanto anulado – decidiu desistir e manter o direito de contestar o processo de venda.

“O consórcio vencedor não está disponível para entrar num novo processo, do qual não conhece o caderno de encargos e que não oferece o mínimo de garantia de que nele não venha a suceder um mesmo desfecho do concurso anterior com acrescidos e significativos custos para este consórcio", escrevem as empresas do consórcio Oakvest, citadas pelo Negócios.

De recordar que a venda da propriedade ficou (outra vez) em risco em julho, quando o Fundo Especial de Investimento Imobiliário, que detém a propriedade do ativo, chumbou a escolha da proposta do consórcio da Oakvest pela Gesfimo. O Fundo decidiu lançar um novo concurso, exigindo a todos os concorrentes do último processo que abdicassem do direito de contestação – situação que gerou alguma “revolta” entre os candidatos.

Consórcio aponta "falta de transparência" à Gesfimo

O consórcio Victor de Broglie e Global Asset Capital Europe também decidiu dar um passo atrás. Considera estar “materialmente impedido” de avançar com uma proposta aos ativos imobiliários da Herdade da Comporta e garante que se reserva ao direito de “proteger da melhor forma os seus interesses”.

“Há falta de transparência e profissionalismo no processo conduzido pela Gesfimo”, diz o consórcio em comunicado, citado pelo Dinheiro Vivo, acrescentando “que não foram garantidas as condições para um procedimento equitativo, estando assim objetiva e materialmente impedido de apresentar uma nova oferta, sequente à já apresentada em 4 de maio de 2018”.

As entidades envolvidas nesta candidatura garantem que, a menos de oito dias da entrega das propostas, ainda não tiveram acesso à base dados da Comporta, algo que pode levantar suspeitas sobre a falta de cooperação do lado da Gesfimo.

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