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O Estado, através da ‘holding’ Parvalorem, e o BCP receberam cinco propostas pela Herdade de Rio Frio, um dos maiores terrenos agrícolas do país. Trata-se de um dos ativos tóxicos do extinto Banco Português de Negócios (BPN).

Segundo o Jornal de Negócios, foi constituída em março de 2018 pelo BCP e pela Parvalorem a Cold River’s Homestead, uma empresa dedicada à exploração agrícola e pecuária, industrialização e comercialização de produtos agrícolas e pecuários, tendo cada entidade ficado com 50% no capital da empresa. 

Foi para a Cold River’s Homestead que foram transferidos os ativos integrantes da herdade, depois de terem sido homologados os planos de insolvência das sociedades SARF - Sociedade Agrícola de Rio Frio e CARF - Companhia Agrícola de Rio Frio, explica a publicação.  

O processo de venda à lupa

O concurso para a compra da herdade arrancou a 19 de novembro de 2018 e o prazo para a entrega de propostas terminou a 8 de fevereiro de 2019. De acordo com fonte próxima do processo, o relatório final está agora a ser elaborado pelo júri criado para o efeito, um documento que será depois alvo de análise para que os atuais acionistas possam tomar uma decisão relativa ao comprador da Herdade de Rio Frio. 

Em cima da mesa estão cinco propostas, adiantou a mesma fonte, citada pela publicação, sem adiantar as identidades dos interessados e os valores oferecidos pelo ativo.  

O que há na Herdade de Rio Frio?

De referir que a Herdade de Rio Frio, que entrou em insolvência em 2017, mantém a exploração de cortiça e produção de vinhos, bem como a produção de arroz, de gado bovino autóctone e de cavalos puro-sangue lusitanos.

Está localizada em Alcochete, distrito de Setúbal, e tem 4.000 hectares, tendo um grande potencial turístico: dispõe, por exemplo, de uma unidade hoteleira em regime de Alojamento Local (AL) e – desde 2014 – de um polo equestre. 

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