
A deputada do BE, Mariana Mortágua, relacionou os esquemas financeiros de Isabel dos Santos com o regime de vistos gold, nomeadamente no que diz respeito à falta de controlo da origem das fortunas. O ministro das Finanças, Mário Centeno, apressou-se a separar o “trigo do joio”, esclarecendo que não se podem confundir assuntos, uma vez que o "tema vistos gold e o tema Isabel dos Santos não são exatamente a mesma coisa."
No decorrer do debate da especialidade do Orçamento do Estado para 2020 (OE2020), que aconteceu esta segunda-feira, 27 de janeiro, no Parlamento, Centeno admitiu que o grau de exigência aos vistos gold deve preocupar toda gente, e que autoridades, “as que concedem, as que supervisionam e as que autorizam os vistos gold devem atuar sempre que necessário”. Apesar disso, refere que é preciso separar este assunto da polémica gerada em torno dos esquemas financeiros da filha do ex-presidente de Angola, José Eduardo dos Santos.
O ministro admitiu que há espaço para alterações ao regime de vistos dourados, nomeadamente ao tipo de investimento que está associado, um pouco “na linha das medidas fiscais sobre as zonas de contenção e pressão imobiliária”.
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