Trata-se da antiga Fábrica de Carnes da Manutenção Militar e de um antigo edifício administrativo e oficina.
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Vai nascer uma “Praça” (mercado alimentar) no Hub Criativo do Beato – em dois edifícios com 1.700 m2
Praça

Chama-se Praça e é um mercado alimentar dedicado à excelência dos produtos e dos produtores portugueses. Abre portas em 2021 e encontra-se no Hub Criativo do Beato (HCB), em Lisboa. Quando sair do papel dará vida a dois edifícios com história com uma área de 1.700 metros quadrados (m2): uma antiga Fábrica de Carnes, onde no passado se encontrava o matadouro, o talho, a salsicharia e o refeitório do pessoal civil da Manutenção Militar, e um antigo edifício administrativo e oficina. 

Espaços que, depois de transformados, “vão dar lugar a uma nova e inovadora experiência de retalho alimentar e restauração focada nos produtos portugueses e nos produtores que os produzem”, lê-se no comunicado enviado às redações – a apresentação do projeto decorreu sexta-feira (9 de outubro de 2020).

Vai nascer uma “Praça” (mercado alimentar) no Hub Criativo do Beato – em dois edifícios com 1.700 m2
Praça

Segundo a nota, a Praça é o projeto vencedor do concurso lançado pela Startup Lisboa para a exploração da área de comércio e serviços do HCB. “[Será] um espaço informal de convívio para provar, comer, comprar e aprender ao mesmo tempo”, refere a fundadora do conceito a Praça, Cláudia Almeida e Silva. 

“Neste mercado, que combina o melhor da restauração sustentável e saudável com a venda do produto, não há fronteira entre o que se come e o que se compra (...). O conceito nasceu precisamente com o propósito de reforçar a identidade do que é nacional e levar os portugueses a consumir o que é português. Para isso foi feita uma seleção, cuidada e rigorosa de produtos frescos, biológicos e artesanais, resultante de uma procura por aquilo que de melhor produzem os pequenos e médios produtores nacionais. Estes produtos, além de estarem disponíveis para compra serão também utilizados nos vários espaços de restauração que o mercado vai integrar, todos baseados numa cozinha de confeção simples, genuína e regional. Com o propósito claro de voltar a ligar consumidores, produtores e produtos, a Praça assume-se também como um ‘espaço contador de histórias’(...)”, lê-se no documento.

O que haverá na Praça

Dos vários serviços que vão integrar este projeto destacam-se um Refeitório – uma reconstituição do antigo refeitório da Manutenção Militar com uma cozinha aberta dedicada ao produto -, um talho de carnes autóctones portuguesas, uma peixaria com grelha, um mercado de produtos frescos, um espaço vegetariano, uma adega, um espaço dedicado ao azeite, uma padaria e pastelaria de produção local, uma queijaria e charcutaria artesanal e ainda uma mercearia onde o granel e a oferta biológica têm protagonismo. 

Vai nascer uma “Praça” (mercado alimentar) no Hub Criativo do Beato – em dois edifícios com 1.700 m2
Praça

Na Praça haverá ainda um Fórum, que funcionará como um ponto de encontro entre os produtores nacionais e o público, uma Escola – no mesmo edifício onde em tempos da Manutenção Militar também existiu – dedicada à aprendizagem e partilha de conhecimentos de temas relacionados com a alimentação, sustentabilidade, cozinha portuguesa e ainda um espaço dedicado a startups portuguesas ligadas ao sector da gastronomia. 

De referir que o projeto de reabilitação tem a assinatura do gabinete de arquitetura Broadway Malyan Portugal, sendo que os dois edifícios adjudicados à Praça vão manter a sua traça original e vão estar integrados num único espaço, criando uma dinâmica entre ambos e uma centralidade na sua passagem. 

“Com um investimento que ronda os três milhões de euros, a Praça estima criar 100 postos de trabalho diretos e um impacto relevante ao nível das micro e pequenas empresas produtoras portuguesas”, adianta a empresa.

Vai nascer uma “Praça” (mercado alimentar) no Hub Criativo do Beato – em dois edifícios com 1.700 m2
Praça

Para Cláudia Almeida e Silva, a Praça assume-se como “o primeiro Marketplace dedicado à excelência” dos produtos nacionais e “do saber” dos portugueses, daí a importância de “criar um espaço informal de convívio para provar, comer, comprar e aprender ao mesmo tempo” e no mesmo espaço onde simultaneamente “se reúnem produtos de grande qualidade, sustentáveis e acessíveis a todos, mostrando a riqueza” da biodiversidade e dos produtos nacionais. 

Em fiuncionamento está já a Praça Digital, com cerca de 700 produtos de 140 produtores, sendo que são feitas entregas a casa nos concelhos de Lisboa, Cascais, Sintra e Setúbal.

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