Trata-se de um imóvel com 11 pisos localizado no Parque das Nações, em Lisboa, que tinha como dono a GMG Real Estate.
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Edifício Expo Living “muda de mãos” – comprado por 21,8 milhões pela Square à GMG Real Estate
JLL

O edifício Expo Living, localizado no Parque das Nações, em Lisboa, tem novo dono, tendo sido comprado pela gestora portuguesa de fundos de investimento Square Asset Management à suíça GMG Real Estate. A operação terá ficado fechada por 21,8 milhões de euros. Trata-se de um imóvel que se encontra junto ao Hospital CUF Descobertas e que tem cerca de 10.000 metros quadrados (m2) em 11 pisos acima do solo, conjugando uma componente de residências sénior, operadas pelo grupo Montepio, com uma componente de apartamentos destinados ao arrendamento tradicional.

A informação foi avançada, em comunicado, pela JLL, que representou no negócio o vendedor, não tendo revelado, no entanto, o valor da transação. A imprensa de hoje adianta, contudo, que a aquisição foi feita pela Square Asset Management através do fundo CA Património Crescente, do Crédito Agrícola, por 21,8 milhões de euros, citando informação disponibilizada na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Segundo a consultora, esta aquisição comprova “a resiliência do mercado em plena pandemia e o crescente interesse dos investidores pelos segmentos alternativos”.

A JLL adianta ainda, na nota enviada às redações, que os primeiros cinco pisos do edifício são de uso exclusivo das Residências Montepio, sendo que outros cinco estão reservados para os apartamentos residenciais. 

“O último piso inclui, além de um terraço de uso comum, outras valências para os residentes, incluindo um ginásio. O imóvel conta ainda com quatro pisos subterrâneos com 155 lugares de estacionamento”, lê-se no documento.

Para Fernando Ferreira, Head of Capital Markets da JLL, “esta transação comprova não só a capacidade do mercado imobiliário em resistir num contexto adverso como a crescente atratividade do setor alternativo de ‘Living’” no mercado nacional. 

“O Expo Living é um excelente exemplo deste segmento, integrando dois dos seus principais produtos: as residências sénior, que são já um tipo de ativo com uma procura consistente, e o arrendamento privado, que começa a despertar a atenção dos investidores pelas oportunidades que oferece num mercado ainda pouco institucionalizado”, adianta o responsável, salientando que há “vários processos negociais em curso no segmento de ‘Living’, que é encarado como sendo mais resiliente aos ciclos negativos do mercado”.

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