Banco criou, no final do ano passado, uma sociedade para gerir os seus fundos imobiliários, mas reclama agora a gestão dos mesmos.
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O Banco Carregosa constituiu, no final de 2020, uma sociedade para gerir os seus fundos imobiliários, até à data nas mãos da Atlantic, mas quer, agora, assumir a gestão dos mesmos. Em causa estão veículos focados no retalho alimentar, escritórios e logística. A entidade liderada por Maria Cândida Rocha e Silva reclama a gestão, nomeadamente, de um fundo focado no arrendamento de imóveis a marcas como o Continente, com um ativo líquido de mais de 30 milhões de euros.

A notícia é avançada pelo Jornal de Negócios, que refere que, no início deste mês, foi publicado um comunicado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a dar conta do pedido para a mudança de gestão do Retail Properties — Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado, num procedimento que arrancou a 25 de janeiro.

Este processo tem “por objeto o pedido de substituição da Atlantic, atual entidade gestora do fundo, pela Carregosa — Sociedade Gestora de Organismos de Investimento Coletivo, correndo termos na CMVM e tendo como responsável a dra. Carla Rodrigues da Mãe, diretora do Departamento de Supervisão Prudencial e Autorizações”, indica a nota. Uma substituição que, segundo a publicação, está a ser contestada por participantes do fundo – a Atlantic foi, nos últimos oito anos, a responsável pela gestão deste fundo imobiliário.

A alteração em causa foi votada e aprovada em assembleia-geral pelos participantes presentes, escreve o jornal, adiantando que, além do Retail, também os fundos imobiliários Conforto e Arquimedes vão passar a ser geridos pela gestora que foi criada pelo Carregosa no final do ano passado depois de obtidas as autorizações necessárias. No caso destes dois fundos, a substituição de gestão teve luz verde de 100% dos participantes presentes nas respetivas assembleias.

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