Presidente do município mostra-se contra a posição da SS e relembra que a autarquia cedeu parcelas de terreno ao Governo a custo zero.
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Matosinhos
Foto de Pedro Menezes no Unsplash
Lusa
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O Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social (IGFSS) pediu à Câmara de Matosinhos 1,7 milhões de euros pela cedência de parte do antigo campo de futebol de Angeiras, cujo terreno a autarquia pretende requalificar.

A presidente do município, Luísa Salgueiro, fez esta revelação durante a reunião do executivo do distrito do Porto, que decorreu em Lavra, em resposta à nova vereadora da CDU, Renata Freitas, que iniciou funções substituindo José Pedro Rodrigues que pediu a suspensão do cargo por seis meses.

Na sua intervenção, a vereadora da coligação pediu “intervenção urgente” naquele espaço abandonado, revelando “haver pessoas que dormem no antigo balneário”.

Na resposta, a presidente da autarquia começou por dizer “que parte do terreno é da Segurança Social”, que foi contactado o Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social indicando a vontade do município de requalificar aquele espaço e que a resposta chegou há poucos dias acompanhada do “preço daquela parcela de terreno, 1,7 milhões de euros”.

Luísa Salgueiro informou ainda ter solicitado à comissão de avaliação do município para “analisar o valor pedido”, ao mesmo tempo que se manifestou contra a posição daquele instituto.

“Não me parece correto, uma vez que a câmara, recentemente, nesta união de freguesias [de Perafita, Lavra e Santa Cruz do Bispo], cedeu, a custo zero, duas grandes parcelas de terreno ao Ministério da Saúde e ao Ministério da Administração Interna para a construção de equipamentos importantes para a população”, assinalou a autarca socialista.

E prosseguiu: “num dos casos para a construção do Centro de Saúde do Progresso, que estará pronto em breve, e no outro para o novo destacamento da GNR, que estava provisoriamente instalado há 30 anos na Quinta da Conceição e que, entretanto, passou para uma instalação nossa na Escola da Biquinha”. “É do mesmo governo que estamos a falar”, frisou Luísa Salgueiro.

Neste contexto, a autarca assegurou a intenção de “reabrir a discussão sobre o futuro do antigo campo de Angeiras”, sendo que, por esta altura, estimavam já ter a “empreitada no terreno”. Do plano de requalificação, indicou a autarca, consta a possibilidade de nascer uma praça.

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