Seis lotes para construção, em que se incluem 20 terrenos com potencial construtivo, estão a ser vendidos em leilão eletrónico – as licitações decorrem até dia 27 de maio de 2024 – por 7,8 milhões de euros. Em causa estão terrenos que integram a massa falida do Costa Atlântica – Fundo Especial de Investimento Imobiliário SA e que se localizam na freguesia de Vau, tendo vista para a Lagoa de Óbidos.
“A sua posição estratégica na Costa de Prata confere uma proximidade inferior a cinco minutos das Praias do Bom Sucesso e da Lapinha”, refere em comunicado a Leilosoc, que está a promover o leilão eletrónico.
Segundo a empresa, o passivo da insolvente é composto por seis lotes para construção, em que se incluem 20 terrenos com potencial construtivo. Os lotes em causa podem ser licitados individualmente a partir de 132.600 euros, refere, adiantando que a avaliação global é de 7.813.200 euros.
De acordo com a Leilosoc, os terrenos têm as seguintes características:
- O lote 1, que possui uma área total de 12.500 metros quadrados (m2), permite a construção de um eco resort e situa-se na zona mais sossegada, muito próxima da Lagoa de Óbidos;
- Para o lote 2, que tem uma área total de 27.030 m2, existe um estudo com apreciação favorável da Câmara Municipal de Óbidos para a construção de 33 moradias (até dois pisos e com área mínima de 350 m2);
- O lote 3 tem uma área total de 1.536 m2 e dispõe de vista panorâmica para a foz e o rio;
- Para o lote 4, que tem um projeto para a construção de 34 moradias (até dois pisos e com área mínima de 350 m2), há um parecer positivo da Câmara Municipal de Óbidos. Trata-se de terrenos que se situam na zona mais privilegiada do Bom Sucesso, na margem sul da foz do rio, a cerca de 40 metros de altitude, e com vista sobre a Lagoa, foz do rio e mar.
- Os lotes 5 e 6, que estão inseridos num loteamento habitacional, correspondem a dois lotes para construção de moradias com áreas totais de 1.003 e 850 m2, respetivamente.
Imóveis isentos de IMT e Imposto de Selo
“Estes imóveis beneficiam de isenção de Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) e Imposto de Selo, ao abrigo do Artigo n.º 270, n.ºs 1 e 2 do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas (CIRE)”, refere a leiloeira.
Segundo se lê na nota, os ativos imobiliários em causa “representam um investimento com enorme potencial, dada a sua localização única”.
“Esta é, provavelmente, a maior faixa atlântica do país ainda inexplorada, com um excelente enquadramento no meio natural onde se insere e com oferta de serviços associados às habitações (turísticas ou residenciais). Estes terrenos são ideais para a construção de vários empreendimentos turístico-residenciais de luxo com campos de golf associados, que constituem a principal atração de turistas e residentes”, conclui a Leilosoc.
O catálogo com todos os ativos pode ser consultado aqui. O link para o leilão e respetivas licitações pode ser acedido aqui.
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