
A Sociedade ACO Cedar, gerida pela Arrow Global, comprou à SC Investments, ex-Sonae Capital, o conjunto dos ativos do Tróia Resort. “Entre os principais ativos inclui-se a gestão dos hotéis Aqualuz Tróia Mar & Rio e The Editory By The Sea e das operações do Troiaresort, o Troia Golf, a concessão da marina de Tróia, a Atlantic Ferries (concessão do serviço público de transporte fluvial entre Setúbal e Tróia), bem como um conjunto de ativos Imobiliários, incluindo os que detêm potencial de desenvolvimento”, referem as empresas em comunicado, sem revelar o montante do negócio.
Citado na nota, João Bugalho, CEO da Arrow Global Portugal, adianta que o grupo tem “procurado oportunidades de investimento em Portugal”, contribuindo “para o desenvolvimento da economia nacional”.
“Este negócio reflete o interesse que a Arrow Global tem na região e no país”, explica, salientando que “Tróia é um lugar magnífico e um destino único, com um enorme potencial de desenvolvimento e de criação de valor”. “É nisso que vamos agora continuar a trabalhar, após o excelente trabalhado realizado no último quarto de século pela SC Investments”, acrescenta.
Desde que assumiu o projeto na Península de Tróia, em 1999, a SC Investments realizou um investimento direto superior a 300 milhões de euros na concretização do projeto turístico de Tróia, assegurando a preservação dos valores naturais da zona, a recuperação do património arqueológico, a demolição e reabilitação de edifícios, a construção sustentável, o desenvolvimento de atividades turísticas em respeito pela envolvente, criando emprego e valor para a economia local e regional, é referido na nota.
Do lado da SC Investments, o COO Pedro Bruno comenta que a operação “é o culminar de um trabalho notável de 25 anos da SC Investments e do universo de empresas associadas na requalificação e valorização de Tróia”. “A aposta no desenvolvimento sustentável da Península permitiu criar um projeto turístico reconhecido em Portugal e na Europa, sendo um exemplo que cativou o interesse de investidores de todo o mundo”, frisa.
As empresas adiantam, no entanto, que a transação está ainda sujeita ao cumprimento de um conjunto de condições normais neste tipo de operações, designadamente, à não oposição da Autoridade da Concorrência (AdC).
Acompanha toda a informação imobiliária e os relatórios de dados mais atuais nas nossas newsletters diária e semanal. Também podes acompanhar o mercado imobiliário de luxo com a nossa newsletter mensal de luxo.
Para poder comentar deves entrar na tua conta