Tróia

A promotora imobiliária Coporgest, fundada por Sérgio Ferreira e com capital 100% português, encontra-se a celebrar 20 anos de atividade, numa altura em que conclui precisamente o seu vigésimo projeto imobiliário e entra no mercado hoteleiro.

A Autoridade da Concorrência (AdC) deu 'luz verde' à compra da Troiaresort e da Aqualuz Troia por parte da empresa ACO Cedar, que é detida pelo grupo Arrow.ACO Ceder notificou a AdC em 26 de fevereiro da intenção de adquirir a Troiaresort e da Aqualuz Troia, que operam na área da gestão de projetos

A Sociedade ACO Cedar, gerida pela Arrow Global, comprou à SC Investments, ex-Sonae Capital, o conjunto dos ativos do Tróia Resort. “Entre os principais ativos inclui-se a gestão dos hotéis Aqualuz Tróia Mar & Rio e The Editory By The Sea e das operações do Troiaresort, o Troia Golf, a concessão da marina de Tróia, a Atlantic Ferries (concessão do serviço público de transporte fluvial entre Setúbal e Tróia), bem como um conjunto de ativos Imobiliários, incluindo os que detêm potencial de desenvolvimento”, referem as empresas em comunicado, sem revelar o montante do negócio.

A zona de Troia/Comporta prepara-se para receber um novo empreendimento turístico exclusivo que promete ser uma combinação única de elegância e conveniência num ambiente natural ímpar. O Comporta Beach & Golf Resort está já em construção e deverá ficar concluído durante o primeiro semestre de 2027.

Fundada em 2016 e formalizada como agência imobiliária em 2022, a Initium Novum assume-se como “uma agência de referência em mediação imobiliária no eixo Troia-Melides”, tendo sido fundada pelos lisboetas Filipe e Luísa, que estavam desempregados e decidiram, na altura (2016), refazer a vida com uma mudança para Troia, tendo investido inicialmente na remodelação de moradias e apartamentos em Setúbal e Lisboa. 

As obras de urbanização do projeto turístico “Na Praia”, em Troia, no concelho de Grândola (Setúbal), suspensas desde o início deste mês, deverão ser retomadas “na próxima semana”, disse hoje à agência Lusa fonte da empresa promotora.

Está tudo encaminhado para que avance mais um projeto turístico em Troia. A Sonae Capital desenhou um empreendimento que contempla um hotel e moradias turísticas numa zona de Troia que é sensível em termos ambientais, estando sujeita a regras específicas. Embora este projeto imobiliário esteja ainda em fase de consulta pública e precise de luz verde da Câmara Municipal de Grândola para avançar, a Sonae Capital já está a finalizar as negociações para vender o empreendimento turístico aos brasileiros da Major Development.

Vai nascer na costa alentejana, na zona de Troia/Comporta, um resort de luxo que terá um hotel de 5 estrelas com 58 quartos e suites, incluindo duas suites presidenciais, sendo complementado por 38 villas de tipologias V2, V3 e V4 e por 91 apartamentos turísticos com tipologias T1, T2 e T3 – todas as unidades terão vista de mar. Em causa está um investimento de 116 milhões de euros da promotora imobiliária Coporgest. 

Alguns proprietários dos lotes localizados no loteamento Soltróia preparam-se para avançar com processos contra o Estado. Um dos donos dos terrenos queixa-se de que, poucos meses depois de ter comprado o ativo em hasta pública, o Governo suspendeu os direitos dos proprietários por dois anos como medida preventiva, o que quer dizer que ninguém pode construir durante esse período.

A quase totalidade dos apartamentos turísticos que a Sonae Capital tinha à venda em Tróia já foi comercializada. Das 360 casas, distribuídas por cinco empreendimentos, restam apenas três - duas unidades do Praia Sado e outra do edifício Ácala. Os da Marina, Praia do Atlântico e Praia da Arrábida já não têm qualquer um disponível.

A Sonae Capital vendeu uma das parcelas do Troia Resort ao grupo francês Lagune por 20 milhões de euros, tendo o negócio representado uma mais-valia de 15,5 milhões para a empresa, já que no balanço anterior o valor inscrito era de 4,5 milhões.

A Sonae Capital vendeu uma das parcelas do Troia Resort ao grupo francês Lagune por 20 milhões de euros. Em causa está a unidade operacional número 3 (UNOP 3), onde está prevista a construção de um hotel de 600 camas.