Até setembro deste ano registou-se um crescimento de 72% face ao período homólogo, com o retalho na liderança dos investimentos.
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Investimentos
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Cátia Colaço
Cátia Colaço (Colaborador do idealista news)

O mercado português continua a apresentar altos valores de atratividade no que respeita ao investimento imobiliário comercial. Só até ao final do terceiro trimestre deste ano, houve um crescimento de 72% no volume de investimento, face a igual período do ano passado. Esta atratividade é sustentada pela estabilidade dos fundamentais económicos, pelo interesse de investidores internacionais e pela crescente sofisticação do produto nacional.

Estes são os dados mais recentes dos relatórios da WORX Real Estate Consultants, o Outlook Q3 2025 | Lisbon Office Market, relativamente ao mercado de investimento em imobiliário comercial em Portugal, e o CRE Investment Market, que diz respeito ao mercado de escritórios em Lisboa, após fechar o terceiro trimestre do ano, refere a consultora em comunicado.

As principais conclusões dos relatórios são as seguintes:

  • Mercado português mantém sinais de dinamismo e resiliência, com as projeções da WORX a apontarem para um volume total de investimento entre 2,2 e 2,5 mil milhões de euros até ao final deste ano, sendo provável que o resultado de 2024 seja superado;
  • Portugal atraiu 1.855 milhões de euros de investimento em imobiliário comercial ao fim do terceiro trimestre, representando um crescimento de 72% em comparação com igual período de 2024, com o setor do retalho a liderar o volume de investimento com 671 milhões de euros (36% do total). Seguiu-se o setor da hotelaria, com nove transações, num total de 396 milhões de euros (21% do total);
  • Volume de absorção no mercado de escritórios de Lisboa reduziu 22%, atingindo 131.200 metros quadrados (m2) até setembro. Como zonas de maior procura, destacam-se o CBD (zona 2) com 40% da absorção total e, logo a seguir, o Parque das Nações (zona 5) com 22%. De acordo com as previsões da WORX, o ano poderá terminar com um volume entre 180.000 e 200.000 m2, com as rendas prime a atingir máximos históricos, principalmente no Prime CBD (zona 1) e na Zona Histórica (zona 4).

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