Investimentos

Desde 2016, ano em que foi lançado, o e-leilões vendeu 7,6 mil milhões de euros em bens penhorados, sobretudo imóveis. Foram realizados ao todo, até 2024, 92.536 leilões, o que dá uma média de 10 mil por ano. Imóveis (64%), direitos, como heranças e quotas de sociedades (14%), e veículos e mobiliário (7%) foram os ativos mais licitados, mas, em procura e em valor, o imobiliário lidera de forma destacada.

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) vai realizar uma hasta pública de cinco imóveis dia 11 de março de 2025, com a qual espera amealhar pelo menos 18,5 milhões de euros, se os conseguir alienar a todos no mesmo ato. Entre estes imóveis está um terreno com 13.640 metros quadrados (m2) situado na freguesia da Ajuda que tem como preço base de licitação 13.363.419 euros.

O Grupo Agrihold, participado das famílias Martinavarro e Ballester, fundadores da Citri&CO, vendeu os ativos que detinha na Herdade da Zambujeira, em Ferreira do Alentejo (Beja), a um investidor internacional. O nome do novo proprietário era ainda desconhecido, sabendo-se agora que se trata da empresa Farm Land, ligada à igreja mórmon

O Porto volta a ocupar o primeiro lugar no ranking do Financial Times em matéria de estratégia de atração de investimento direto estrangeiro, na categoria de FDI Strategy - Grandes Cidades.

A startup portuguesa Relive, empresa tecnológica de mediação imobiliária, captou uma nova ronda de investimento de 5,3 milhões de euros para impulsionar a sua expansão nos Estados Unidos. O financiamento Series A foi liderado pela Indico Capital Partners, com a participação da Shilling e da Bynd.

O mercado imobiliário europeu prepara-se para um ano dinâmico em 2025, com Lisboa a destacar-se como uma das cidades mais atrativas para os investidores. De acordo com o estudo European Investor Intentions Survey 2025, realizado pela CBRE, 70% dos investidores acreditam que o mercado já recuperou ou irá recuperar ao longo do ano, após as dificuldades registadas em 2023.

A espanhola Olala Homes, empresa especializada em alojamento turístico, anunciou a sua entrada no mercado português com a aquisição do São Félix Hotel, um estabelecimento de quatro estrelas situado em Laúndos, a norte do Porto.

Portugal está a acelerar os tempos de processamento de candidaturas ao programa Golden Visa – também conhecido como vistos gold –, após longos atrasos verificados nos processos, que acabaram por “manchar” a imagem do programa. O mesmo oferece aos investidores estrangeiros, em algumas circunstâncias, a possibilidade de obter uma autorização de residência em Portugal através de investimentos em áreas específicas, como imobiliário, criação de emprego, ou transferência de capital.

O espanhol SmartRental Group continua a investir na expansão em Portugal, desta vez com a abertura de dois novos empreendimentos em Vila Nova de Gaia.

O grupo português Ando Living, de hospitalidade de apartamentos com serviços – com sede em Lisboa e fundado em 2015 –, comprou a City Apartments, um operador de apartamentos com serviços em Londres. Com esta aquisição, o grupo, que também atua em Istambul (Turquia), “impulsiona a sua expansão internacional para o Reino Unido, adicionando à sua operação 208 unidades em oito edifícios, localizados na ‘city’ de Londres, o centro financeiro da capital britânica”, refere a empresa em comunicado.

O Grupo Agrihold, participado das famílias Martinavarro e Ballester, fundadores da Citri&CO, líder europeu na produção de citrinos, melão, melancia e fruta de caroço, vendeu os ativos que detinha na Herdade da Zambujeira, em Ferreira do Alentejo (Beja), numa área total de 700 hectares. Os mesmos foram comprados por um investidor internacional, que os arrendou ao grupo ibérico Bolschare Agriculture.

Já se sabia que a CORUM Investments tinha comprado, no ano passado, um imóvel comercial em Portugal, passando a deter 17 ao todo no país. O nome do arrendatário não foi, no entanto, revelado na altura, no evento de apresentação dos resultados da empresa. Trata-se de um portefólio de três ginásios Solinca que estava na posse da SC Fitness, revela agora a Sociedade de Investimento Imobiliário de origem francesa. Em causa está uma operação de ‘sale and leaseback’ que representa um investimento de 17,5 milhões de euros.

Em janeiro, a sociedade luxemburguesa ACO II, que integra o grupo Arrow, notificou a Autoridade da Concorrência (AdC) sobre a intenção de comprar o resort turístico Monte Rei Golf & Country Club, situado no Algarve. A entidade revela agora, em comunicado, que “não se opôs” ao negócio. O valor da transação não é ainda conhecido.

Depois da Comporta, a fintech portuguesa Lympid anunciou que irá lançar um projeto de ‘tokenização’ de uma propriedade na Gronelândia, já a partir de fevereiro. Este empreendimento visa transformar ativos imobiliários em ‘tokens’ digitais, permitindo que investidores adquiram frações através da tecnologia blockchain.

O imóvel da antiga fábrica de rações para animais BelaOlhão, localizado na zona industrial de Olhão, em frente ao porto de pesca, foi vendido por 9,5 milhões de euros, anunciou em comunicado a autarquia. Os novos proprietários do imóvel, a Carvoeiro Branco, planeiam construir no local – a antiga fábrica tem 20.000 metros quadrados (m2) – um projeto de uso misto, que integrará componentes turísticas e residenciais, num investimento de 300 milhões de euros.

O Vila Galé vai abrir quatro hotéis este ano, dois em Portugal e dois no Brasil, disse o presidente do grupo, acrescentando que mantêm interesse em reforçar a presença no mercado espanhol, brasileiro e até cubano.

É mais um negócio imobiliário que demonstra que o setor hoteleiro português está de boa saúde, mantendo-se no radar dos investidores, nacionais e internacionais. Em causa está a aquisição de dois hotéis na região do rio Douro – Douro Royal Valley Hotel & SPA e Douro Palace Hotel Resort & SPA – por parte do Fundo Hospitality I, da Explorer Investments. Estavam na posse da J.A.S.E. - Joaquim, Afonso & Salvador - Empreendimentos Turísticos.

São cerca de 700 os investidores em Portugal que já investiram nos três fundos da Sociedade de Investimento Imobiliário de origem francesa CORUM Investments – CORUM Origin, CORUM XL e CORUM Eurion – que detêm ativos imobiliários comerciais em todo o mundo. E investiram aproximadamente 74 milhões de euros. “Um dos objetivos que temos para 2025 é conseguirmos chegar pelo menos aos 100 milhões de euros, ou seja, mais 26 milhões durante este ano”, diz ao idealista/news Marcelo Capitão, Sales Director Portugal da CORUM Investments.

O Banco de Portugal (BdP) assinou um memorando de entendimento com a Fidelidade, através da sua subsidiária Fidelidade Property Europe, para a aquisição de um edifício localizado nos terrenos da antiga Feira Popular, em Entrecampos (Lisboa).

O empreendimento Vale do Lobo Resort, localizado no Algarve, vai arrancar em breve com a construção da primeira fase do projeto residencial Vale Real, constituído por 44 unidades residenciais. Na totalidade, o empreendimento prevê a construção de 227 unidades, desenvolvidas em quatro fases, com um valor total de investimento que ultrapassa 200 milhões de euros. As estimativas apontam para que se desenvolva ao longo de seis anos.

É mais uma notícia que confirma que a espanhola Castellana Properties está a investir forte no segmento de retalho em Portugal. Depois de adquirir o LoureShopping, o 8.ª Avenida, o RioSul Shopping e metade do Alegro Sintra, a empresa está a ultimar a compra do centro comercial Fórum Madeira, no Funchal, que é detido pela DWS, unidade de gestão de ativos do banco alemão Deutsche Bank.

Os ganhos provenientes das alienações onerosas de imóveis para habitação a empresas municipais de habitação deverão beneficiar da isenção sobre as mais-valias prevista no pacote Mais Habitação, do anterior Governo socialista. Em causa está uma informação vinculativa enviada pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) à empresa municipal Porto Vivo, SRU.

“Portugal mantém-se como um destino estratégico para o investimento imobiliário com um desempenho sólido”. A garantia é dada por Francisco Horta e Costa, Diretor-Geral da CBRE Portugal. As previsões da consultora apontam, de resto, para que 2025 seja “mais um ano de crescimento” no mercado imobiliário português.