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CCB vai crescer: hotel e zona comercial custarão entre 60 e 70 milhões de euros
Maquete do projeto CCB

O hotel – com 150 quartos – e o espaço comercial do projeto original do Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa, vão custar entre 60 e 70 milhões de euros. O promotor irá pagar, no mínimo, uma renda anual de 900.000 euros. Já foi lançado um procedimento público internacional para a “subcessão do direito de superfície dos terrenos” onde serão construídos os módulos 4 e 5 do projeto, como foram designados no lançamento do projeto, em meados dos anos 80.

Segundo a Lusa, os terrenos em causa pertencem ao Estado e foram cedidos à Fundação Centro Cultural de Belém (FCCB), que, por sua vez, vai arrendá-los por um período de 50 anos.

O hotel, que será de quatro estrelas ou superior, e a galeria comercial são da autoria dos arquitetos Vittorio Gregotti e Manuel Salgado (atual vereador do Urbanismo em Lisboa) e foram desenhados em 1989.

Os interessados já podem apresentar as suas propostas no concurso internacional. Elísio Summavielle, presidente da FCCB, revelou que sempre teve o objetivo de terminar o projeto inicial do CCB durante o seu mandato, tendo sido questionado várias vezes sobre quando abriria o concurso.

Renda anual de 900.000 euros

“[Trata-se] de um contributo muito importante nesta altura da vida da FCCB. Tudo o que venha a mais é ganho e 900.000 euros/ano é um valor mínimo. É a partir desse valor que começamos a falar com os concorrentes, a fasquia ira subir certamente, explicou.

Durante o período inicial, e segundo consta do caderno de encargos da obra, o promotor, ou promotores, vão pagar “uma renda de 300.000 euros”, valor que aumentará para um mínimo de 900.000 euros ano “a partir do momento da exploração plena”, escreve a Lusa.

“É necessário que este equipamento seja potenciado ao máximo e que o equilíbrio entre a sua função pública cultural, com a oferta de preços sociais que praticamos e a sua componente comercial de rendimento, exploração e de vivência urbana, seja possível conciliar, colocando esta grande casa no mapa dos grandes circuitos internacionais das artes”, disse Summavielle.

Apesar de considerar que a obra estará concluída dentro de três anos e meio, o presidente da FCCB alerta para a eventualidade de aparecerem constrangimentos que possam decorrer durante a obra, nomeadamente aquando da construção do parqueamento subterrâneo.

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