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Anulação do subsídio de desemprego regista valor mais baixo de sempre

No ano em que a taxa de desemprego alcançou o máximo histórico, as anulações de subsídio de desemprego atingiram o valor mais baixo desde que há registo. Ao todo, no ano passado, 6678 pessoas perderam o subsídio, menos 13% do que em 2012. Também as reclamações registaram os níveis mais baixos desde que foi criada a comissão de recursos, mas ainda assim os centros de emprego foram obrigados a devolver o subsídio a 214 desempregados.

Segundo o jornal Público, os números constam do relatório de actividades da comissão que recebe as reclamações dos desempregados, aprovado esta segunda-feira pelo conselho consultivo do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).

Entre 2011 e 2012, as anulações já tinham caído 30%. Agora, a queda é menos expressiva mas, alerta no relatório a coordenadora da comissão, Cristina Rodrigues, o ano de 2013 “é o que apresenta, de longe, um mais baixo número de anulações efetuadas” nos seis anos em análise, cita o mesmo jornal.

A falta de comparência às convocatórias dos centros de emprego continua a ser o principal motivo de anulação das inscrições (60%), seguindo-se as faltas à apresentação quinzenal (26%) e a recusa de intervenção (8%). Contudo, a comissão de recursos realça que se verificou uma redução absoluta muito significativa das anulações por falta de comparência às convocatórias. E reforça um alerta que já tinha deixado no relatório de 2012: a crise ajuda a explicar parte da redução das anulações, mas não é razão suficiente.

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