O destino preferido dos ricos do mundo para emigrar foi, em 2016, a Austrália, pelo segundo ano consecutivo. Cerca de 11.000 pessoas com maiores rendimentos decidiram ir viver para aquele país, enquanto outras 10.000 escolheram os EUA e perto de 8.000 o Canadá. Na última década, a riqueza total na Austrália aumentou 85% em comparação com 30% nos Estados Unidos, por exemplo.
De acordo com o quarto relatório anual mundial sobre riqueza e migração, da autoria de da empresa australiana New World Wealth, no ranking dos principais destinos preferidos pelos milionários seguem-se os Emirados Árabes Unidos (5.000) e Nova Zelândia (4.000).
De acordo com o estudo, citado pela Lusa, a preferência pela Austrália prende-se com a qualidade do seu sistema de saúde, com a sua localização, favorável para fazer negócios com países emergentes na Ásia, e ao facto de ser considerado um dos países mais seguros do mundo, em particular para as crianças.
A New World Wealth também cita como motivos a relativa imunidade face à instabilidade no Médio Oriente, o baixo valor do imposto de sucessão, o clima e as suas praias e um estilo de vida atrativo para amantes dos iates, por exemplo.
Emigração está a crescer
A emigração tem, de acordo com o estudo, vindo a acelerar depois de no ano passado 82.000 milionários se terem mudado contra 64.000 registados no ano anterior.
Para o estudo a empresa, segundo explica a agência de notícias, compilou estatísticas de programas de visto para investidores, registos de propriedades e vendas em vários países, tendo ainda entrevistado 800 pessoas com bens avaliados em mais de um milhão de dólares.
"Borla" de 60 milhões no IMI para estrangeiros e emigrantes
Os estrangeiros com baixos rendimentos e os emigrantes sem rendimentos em Portugal, proprietários de imóveis no país, estão livres de pagar Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI). A Autoridade Tributária atribui uma isenção automática através do cruzamento das bases de dados do IRS e do IMI, que o Governo pretende acabar no âmbito do próximo Orçamento do Estado (OE). Só na primeira prestação do IMI, liquidada em março e paga em abril, esta "borl
Emigrar compensa? Quem sai está a ganhar três vezes mais
Quando fizeram as malas para tentar uma nova vida lá fora, em Portugal tinham um salário médio de mil euros por mês. No novo destino, em termos médios, estão agora a receber cerca de três vezes mais.
Portugal está preparado para receber de volta os emigrantes?
A CMVM mostra-se preocupada com o regresso de um número significativo de emigrantes que estão em países que enfrentam uma crise, como Angola e Brasil. A entidade considera que a economia nacional não está preparada para acolher esta mão de obra.
Quanto custa às empresas em Portugal cada hora de trabalho?
Em 2023, as empresas portuguesas gastaram, em média, 17 euros por cada hora trabalhada – incluindo custos salariais e outros gastos, como impostos e contribuições sociais –, segundo dados divulgados recentemente pelo Eurostat. Trata-se de um valor muito inferior ao registado na média da União Europeia (UE) e da Zona Euro: 31,8 e 35,6 euros, respetivamente. Portugal é, de resto, um dos países onde o valor é mais baixo (o 10º entre os Estados-membros da UE).
Custos das empresas com salários sobem 5,5% em Portugal no 4º trimestre
No quarto trimestre de 2023, os custos do trabalho por hora aumentaram 3,4% na Zona Euro, 4% na União Europeia (UE) e 5,7% em Portugal, face ao período homólogo, segundo dados do Eurostat. De referir que há duas grandes componentes nesses custos: os salários e os outros encargos. Relativamente aos ordenados, subiram 3,1% na Zona Euro e 3,8% no conjunto da UE em termos homólogos. Em Portugal, o crescimento foi ligeiramente superior: 5,5%.
Livro verde sobre relações laborais: o que é
O nosso quotidiano, enquanto sociedade, está muito diferente do que era noutras décadas, nomeadamente no século passado. A revolução digital tem-se sentido nos últimos anos. Atualmente, a inteligência artificial e a automação estão a transformar o mercado trabalho.
Taxa de desemprego mantém-se em 6,5% – está mais baixa que há um ano
A taxa de desemprego em Portugal foi de 6,5% em janeiro, sendo idêntica à registada em dezembro e inferior à verificada no período homólogo (7%), segundo dados provisórios divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quinta-feira (29 de fevereiro de 2024).
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