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Ganhas entre 800 e 1.700 euros brutos por mês? IRS em vias de baixar
GTRES

O Governo está a estudar a hipótese de reduzir o IRS para as famílias que se encontram no segundo escalão de rendimento, ou pelo menos para uma parte dele. Estão em causa cerca de 1,16 milhões de agregados, que ganham entre 11.200 e 23.800 euros de rendimento bruto anual.

A intenção foi feita pelo Ministério das Finanças através do Facebook e do Twitter, onde respondia a perguntas dos cidadãos. “As famílias de rendimento mais baixo têm no segundo escalão do IRS uma taxa marginal muito elevada. Estamos a desenhar uma medida que vá ao encontro da necessidade de alívio fiscal nesse intervalo de rendimento”, disse o ministro das finanças Mário Centeno, admitindo a criação de um escação intermédio.

Segundo o Jornal de Negócios, estará em causa o segundo escalão de IRS, a quem aufere rendimentos coletáveis entre 7.035 e 20.100 euros anuais. Mas entre o rendimento coletável e o rendimento bruto há uma diferença de valores, já que ao rendimento bruto é necessário descontar 4.104 euros ou a Segurança Social a cargo do trabalhador, as quotizações sindicais e eventuais descontos obrigatórios para subsistemas de saúde.

Na prática, e de acordo com as contas feitas pelo jornal, para um trabalhador por conta de outrem, que só tem descontos para a Segurança Social, estão potencialmente abrangidas as famílias que têm um rendimento bruto anual entre 11.200 e 23.800 eurosentre 800 euros brutos por mês e 1.700 euros brutos por mês.

Atualmente, estes agregados suportam uma taxa marginal de IRS de 28.75%, que o Executivo considera alta para o nível de rendimentos em causa. Ou seja, uma família com 800 euros de rendimento médio bruto mensal pagou em média uma taxa de IRS entre 6% e 9% (sem deduções), já uma família com 1.500 euros de rendimento médio bruto mensal pagou em média uma taxa de IRS de 16%. 

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