"Especialistas das atividades intelectuais e científicas" representam a maior fatia dos trabalhadores remotos, com 59,9% do total.
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Expresso

O teletrabalho veio para ficar e há muitos profissionais portugueses que continuam a exercer as suas funções a partir de casa – total ou parcialmente. Mas, afinal, quem são estas pessoas? São sobretudo profissionais com ensino superior, perto de metade têm 45 ou mais anos, concentrando-se na região de Lisboa e no Norte do país.

Uma análise do Expresso aos dados do INE revela que 75% dos profissionais em teletrabalho no segundo trimestre de 2022 tinham formação ao nível do ensino superior. Considerando o universo total da população empregada no país com formação superior, 40,8% estiveram em teletrabalho entre abril e junho deste ano.

Seis em cada dez teletrabalhadores são especialistas das atividades intelectuais e científicas. No ranking de profissões com maior peso no teletrabalho, destacam-se também os "técnicos e profissionais de nível intermédio" (15,5%), seguidos dos "representantes do poder legislativo e de órgãos executivos, dirigentes, diretores e gestores executivos" (10,8%).

Por setores de atividade, os dados revelam que o teletrabalho está concentrado nos serviços. Maior fatia cabe à "educação", com 22% do total de teletrabalhadores, seguida das "atividades de informação e comunicação" (14,6%) e as "atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares", com 13%.

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