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Investimento em obras públicas caiu 1,6% face ao primeiro semestre de 2015
GTRES

No primeiro semestre do ano, o montante de contratos de empreitadas de obras públicas celebrados diminuiu 1,6% em termos homólogos, para os 446,4 milhões de euros. Também o número de donos de obra com contratos de obras públicas decresceu face aos primeiros seis meses do ano passado – 667 em 2016 e 749 em 2015.

Em causa estão dados que constam no relatório “O Mercado das Obras Públicas – 1º semestre de 2016”, publicado pela Associação de Empresas de Construção, Obras Públicas e Serviços (AECOPS). Segundo o mesmo, o mercado de obras públicas está mais reduzido e há menos obras e entidades contratantes, mas há mais empresas a realizar obras, que em média são, no entanto, de menor valor.

Investimento em obras públicas caiu 1,6% face ao primeiro semestre de 2015
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“Verifica-se que houve mais empresas com obras contratadas, se bem que os valores médios contratados por empresa revelem uma queda (221.000 euros em 2016/227,7 mil euros em 2015). Já o número médio de contratos celebrados por empresa foi semelhante ao de 2015 (2,4 contratos por empresa)”, refere a AECOPS em comunicado.

Outros números/dados a ter em conta relativamente aos contratos de empreitadas de obras públicas celebrados:

  • Cerca de 25% (98,3 milhões de euros) do total do investimento público foi realizado em Lisboa. No primeiro semestre do ano passado tinha sido o Porto
  • As obras de preparação dos locais de construção foram as que mais cresceram (45%), mas os contratos relativos à construção de redes de energia e a infraestruturas de transportes responderam pela maior fatia de volume de investimento contratado (30,4% do total). As obras em Edifícios representaram 21,7% do valor total contratado
  • As obras de média dimensão (de valor acima de 1.328 mil euros e até 5.312 mil euros) foram as que registaram crescimento homólogo mais acentuado, enquanto as obras de reduzida dimensão (até 166 mil euros) representaram a maior fatia dos contratos celebrados (mais de 167 milhões de euros equivalente a 37,4% do total)
  • Os ajustes diretos foram cada vez mais utilizados (36% do valor total contratado, face a 24% e 32% em 2014 e 2015, respetivamente)
  • Houve um crescimento expressivo na promoção de concursos de empreitadas de obras públicas (14% em número e 21% em valor) e o número de entidades promotoras aumentou (mais 21), bem como o valor médio dos concursos (650.000 euros, face a 610.000 euros no período homólogo)
  • Houve um acréscimo significativo das obras de pequena dimensão, com valores até um milhão de euros
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