Setor da construção fecha 2020 a crescer 2,5%

Setor da construção fecha 2020 a crescer 2,5%

O setor da construção fechou o ano 2020 a crescer 2,5%, tendo “vindo a demonstrar uma elevada resiliência aos constrangimentos causados pela pandemia da Covid-19”, revelam, em comunicado, as duas principais associações do setor, a AICCOPN e a AECOPS. Em causa está um acréscimo do valor bruto da produção do setor da construção para 13.739 milhões de euros.
Segunda vaga da pandemia e incerteza económica condicionam evolução do setor da construção

Segunda vaga da pandemia e incerteza económica condicionam evolução do setor da construção

O setor da construção civil e obras públicas tem-se mostrado resiliente à pandemia da Covid-19, com vários segmentos a darem resposta positiva à crise pandémica, como por exemplo o consumo de cimento, os licenciamentos e os concursos promovidos e contratos celebrados de empreitadas de obras públicas. Uma evolução, no entanto, que é “fortemente condicionada pelo significativo aumento da incerteza em torno do comportamento do atual surto pandémico e a possibilidade de ressurgimento de medidas restritivas, cujos impactos na economia poderão ser muito significativos no conjunto da atividade económica”, alertam duas das mais importantes associações do setor.
Licenças de construção de habitação nova com “quebra menos intensa” – diminuem 2,5% até julho

Licenças de construção de habitação nova com “quebra menos intensa” – diminuem 2,5% até julho

Nos primeiros sete meses do ano, as licenças emitidas pelas autarquias para construção de habitação nova tiveram “uma quebra menos intensa que a registada nos meses anteriores, tendo-se apurado uma variação em termos homólogos acumulados de -2,5%”. No caso do licenciamento de fogos em construções novas, verificou-se também um decréscimo de 4,4% em termos homólogos, para um total de 13.456 habitações. Em causa estão dados divulgados pela Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN) e pela Associação de Empresas de Construção e Obras Publicas e Serviços (AECOPS).
Mercado de obras públicas está "em expansão", revela AECOPS

Mercado de obras públicas está "em expansão", revela AECOPS

O valor das obras públicas contratadas no primeiro semestre de 2017 cresceu 86% face ao mesmo período do ano passado, tendo atingido 829,5 milhões de euros contra 446,4 milhões de euros registados em 2016. Também os concursos lançados registaram um crescimento homólogo assinalável: de 69% em número, tendo passado de 1.132 para 1.913, e de 88% em valor (735,2 milhões de euros em 2016 para 1.382,2 milhões de euros em 2017).
Obras públicas: ajustes diretos já pesam 35% dos contratos

Obras públicas: ajustes diretos já pesam 35% dos contratos

Os ajustes diretos podem ser usados para a formação de contratos de obras públicas até 150.000 euros. O Governo colocou em discussão pública, no entanto, uma proposta que prevê a redução desses limiares para os 30.000 euros. Segundo a Associação das Empresas de Construção, Obras Públicas e Serviços (AECOPS), os contratos por ajuste direto passaram dos 26% que assumiam em 2013/2014 para os 35% em 2016.

Fundos comunitários e autárquicas prometem impulsionar obras públicas

Os concursos de obras públicas promovidos em 2016 prometem trazer a este segmento “outra pujança” a partir de 2017. Também os fundos comunitários e as eleições autárquicas, que se realizam em outubro, podem impulsionar o setor. No ano passado, 990 donos de obra contrataram empreitadas com um valor médio de 352.000 euros a 3.269 empresas, revela a Associação de Empresas de Construção, Obras Públicas e Serviços (AECOPS).
Construção: OE2016 impede setor de crescer e reflete desinvestimento em obras públicas

Construção: OE2016 impede setor de crescer e reflete desinvestimento em obras públicas

A Associação de Empresas de Construção Obras Públicas e serviços (AECOPS) mostra-se preocupada com “o nível de investimento público previsto no OE2016”, considerando que o mesmo “corresponde a uma má gestão dos apoios comunitários, a menos emprego e a menos rendimento”. “[É] um fator recessivo que pode comprometer a recuperação da economia e travar os primeiros sinais de relançamento do setor da construção”, refere a entidade.
Obras públicas: valor dos contratos celebrados caiu 37% num ano

Obras públicas: valor dos contratos celebrados caiu 37% num ano

Em 2015, o valor dos contratos públicos celebrados caiu 37% face a 2014, tendo ficado abaixo dos mil milhões de euros, segundo a Associação de Empresas de Construção Obras Públicas e Serviços (AECOPS). Também os concursos caíram: o valor total no ano passado atingiu os 1.245 milhões de euros, menos 310 milhões (uma queda de 20%) que em 2014.
Construção: crise em Angola deixa em alerta companhias portuguesas

Construção: crise em Angola deixa em alerta companhias portuguesas

As construtoras portuguesas encontram-se em alerta vermelho por causa da situação em Angola, país que teve de apertar o cinto por causa da queda do preço do petróleo. Segundo o presidente da Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços (AECOPS), Ricardo Pedrosa Gomes, os efeitos da crise em Angola serão “relevantes na atividade futura”, inviabilizando “a reposição da atual carteiras de obras”.

Líder da FEPICOP eleito vice-presidente de federação europeia de construção

O presidente da Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas (FEPICOP) e da direção da Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços (AECOPS), Ricardo Pedrosa Gomes, foi eleito vice-presidente da Federação Europeia da Indústria da Construção (FIEC, na sigla original) para os próximos dois anos (2014-2016).
“2014 pode significar uma mudança no setor da construção”, diz AECOPS

“2014 pode significar uma mudança no setor da construção”, diz AECOPS

O setor da construção é um dos mais afetados pela crise. A quebra na produção desceu a um ritmo vertiginoso e muitas empresas faliram, “empurrando” muitas pessoas para o desemprego. Para 2014 as estimativas são, no entanto, mais otimistas, prevendo-se um recuo de 4,5%, face aos 15% de 2013. Para Ricardo Gomes, presidente da AECOPS, “este é um bom indicador de mudança”.
Setor da construção cai 4,5% este ano, três vezes menos que em 2013

Setor da construção cai 4,5% este ano, três vezes menos que em 2013

O setor da construção vai voltar a cair este ano, mas a queda será bem menor face à verificada no ano passado. Segundo as previsões da Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços (AECOPS), a produção na construção deverá cair 4,5% ao longo do ano, três vezes menos que a registada em 2013: 15%.
Construção: crédito cai oito mil milhões desde 2010

Construção: crédito cai oito mil milhões desde 2010

O presidente da Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas (AECOPS), Ricardo Pedrosa Gomes, considera que a crise está a abrandar mas que ainda não deixou o País, antevendo uma nova quebra de produção para o setor durante este ano. Segundo o responsável, os bancos deixaram de apoiar as construtoras, sendo que o “crédito à construção caiu oito mil milhões” nos últimos quatro anos, desde 2010.