
A partir de agora as avaliações de risco sísmico alargam-se a todas as obras de grande dimensão, isto porque entrou em vigor – dia 15 de novembro de 2019 – uma portaria da secretária de Estado da Habitação que determina que a avaliação de risco sísmico já não se limita às novas construções, como vinha a acontecer.
A garantia foi dada pelo ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, depois de assistir em Oeiras, Lisboa, a um exercício de preparação que envolveu 400 mil alunos de todo o país. O mesmo decorreu na escola secundária Sebastião e Silva.
“A avaliação de risco sísmico é feita obrigatoriamente no caso de ações de reabilitação ou ampliação de um prédio antigo”, disse o governante, citado pela Lusa, lembrando que Portugal tem história de sismos catastróficos, como o de 1755, que destruiu Lisboa. Eduardo Cabrita falou deu ainda outros dois exemplos de sismos de grande dimensão, como o que afetou o sul do país em 1969 e o que matou dezenas de pessoas nos Açores em 1980.
“É fundamental estarmos preparados para todos os riscos”, afirmou, acrescentando que a melhor maneira de o fazer é começar pelas escolas “com aqueles que têm toda uma vida à frente para reagir a situações destas e até para educar os seus pais, familiares e amigos”.
No sétimo exercício nacional de sensibilização para o risco sísmico “A Terra Treme”, alunos do país inteiro participaram num “exercício de cidadania”, aprendendo como agir em caso de terramoto.
Para poder comentar deves entrar na tua conta