Obras demorarão um ano e não afetarão a circulação durante a semana, já que serão realizadas à noite e aos fins de semana.
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Obras na Segunda Circular de Lisboa durante um ano a partir de 2020
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As obras na Segunda Circular, uma das principais artérias de Lisboa, arrancam em 2020 e durarão cerca de um ano, confirmou o presidente da autarquia, Fernando Medina, adiantando que as mesmas vão custar quatro milhões de euros. 

“Será feita uma intervenção de repavimentação simples, para poder repor condições de operacionalidade e de segurança que a Segunda Circular hoje não tem de forma adequada. Será simplesmente uma obra de manutenção, para pavimentação, pinturas e recuperação da iluminação pública”, disse o presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), à margem da apresentação do Novo Cais de Lisboa, que decorreu esta quarta-feira (27 de novembro de 2019).

Segundo o autarca, as obras demorarão cerca de um ano e não afetarão a circulação durante os dias de semana, já que serão realizadas durante a noite e aos fins de semana.

Fernando Medina revelou que a ambição da CML “era ter um projeto mais vasto que permitisse fazer uma via dedicada ao transporte público”. Tal não aconteceu, salientou, porque não foi possível em tempo útil “haver um acordo que permitisse fazer a ligação da Segunda Circular à A5 num corredor de transporte público, como era a ambição” também das câmaras de Cascais e Oeiras. “Nós decidimos que não podíamos esperar mais, dado o estado da via, e vamos avançar com esse processo de pavimentação”, acrescentou.

Deixando bem claro que este não é o projeto que a CML queria, o autarca explicou que o desejo do munícipio passa por retirar automóveis da cidade. 

“Temos milhares de carros a entrar na cidade cujo destino é o aeroporto. Todo este esquema tem de ser revisto. Não depende só da CML, continuamos a trabalhar para concretizar, mas as coisas demoram infelizmente mais tempo do que é nossa vontade. Por mim, estava resolvido há muito tempo”, lamentou, explicando que estão em causa negociações que envolvem também o Estado. “Aguardamos que dentro do ‘pipeline’ das obras que se tem de fazer no país se possa fazer subir estas na escala, porque é isso que vai permitir retirar circulação da cidade de Lisboa e colocar o trânsito de atravessamento no sítio onde ele deve ser colocado, que é na CRIL e não na Segunda Circular”, concluiu.

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