
A falta de mão de obra continua a ser um dos grandes desafios da construção, que vem a arrastar-se há largos meses. Segundo Manuel Reis Campos, presidente da Confederação Portuguesa da Construção e Imobiliário (CPCI), o setor precisa de cerca de 80 mil trabalhadores para fazer face às necessidades. Dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) revelam, de resto, que o desfasamento entre a procura e a oferta de emprego persiste: no final de 2021, havia mais de 2.500 ofertas de trabalho por satisfazer nesta área.
Este é mesmo o setor com mais vagas por preencher no IEFP, de acordo com dados do ministério do Trabalho citados pelo jornal ECO, que avança a notícia. Segundo a publicação, em dezembro de 2021 havia 347.959 desempregados inscritos no centro de emprego, e 15.941 vagas de trabalho por preencher. Das cerca de 16 mil ofertas, 2.511 pertenciam ao setor da construção, ou seja, 16% do total.
O setor do alojamento e a restauração representa a segunda área com mais vagas por preencher. São 2.385, de acordo com o ministério do Trabalho. Também havia 2.277 vagas vazias em dezembro do ano passado no ramo atividades imobiliárias, administrativas e serviços de apoio.
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