
A corrida aos apoios a fundo perdido do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para renovação e aumento do desempenho energético dos edifícios de serviços termina a 31 de maio de 2022, sendo que estão em jogo, para já, 20 milhões de euros da ‘bazuca’ europeia. Existe, no entanto, a possibilidade de esta dotação vir a ser reforçada pelo Fundo Ambiental, se a procura o justificar.
Segundo o Expresso, a pertinência e importância destes apoios do PRR, dirigidos a pessoas coletivas e singulares proprietários de edifícios de comércio e serviços do setor privado, ganha força com a subida em flecha dos preços da energia.
Estes fundos do PRR podem pagar até 70% dos investimentos que reduzam o consumo de energia e de água dos edifícios, desde janelas e portas, aquecimento, ventilação e ar condicionado, bombas de calor, produção de energia elétrica para autoconsumo ou aproveitamento de águas, entre outros.
O regulamento do concurso estipula que a subvenção não reembolsável por beneficiário terá uma dotação máxima de 200.000 euros, escreve a publicação, salientando que as empresas devem perceber primeiro quanto dinheiro podem receber desta medida do PRR sem ultrapassar o limiar imposto pela regra europeia dos chamados “auxílios de minimis”.
Citado pela publicação, Alexandre Andrade, partner da Deloitte, lembrou que “cada candidato deverá, em primeiro lugar, questionar a Agência para o Desenvolvimento e Coesão”, para “compreender quais os montantes de incentivo recentemente atribuídos ao abrigo da ‘regra de minimis’, bem como a identificação do saldo atual disponível, avaliando, subsequentemente, a pertinência desta medida para o seu caso em particular”.
Para poder comentar deves entrar na tua conta