Custos de construção aumentaram 2,5% face a agosto de 2022. Trata-se de um valor homólogo superior ao verificado em julho (2,1%).
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Construção de casas em Portugal
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Em agosto, os custos de construção de habitação nova aumentaram 2,5% face ao mesmo mês do ano passado, segundo as estimativas mais recentes do Instituto Nacional de Estatísticas (INE). Trata-se de um valor homólogo superior ao verificado em julho (2,1%) e inferior ao de junho (2,9%). Há um ano, em agosto de 2022, a taxa de variação homóloga do Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (ICCHN) era bem superior: 12,2%. 

“Em agosto, a variação homóloga do Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (ICCHN) situou-se em 2,5%, taxa superior em 0,4 p.p. à observada em julho. Os preços dos materiais apresentaram uma variação de -0,7% (-1,5% no mês anterior) e o custo da mão de obra aumentou 7,1%, menos 0,1 p.p. que em julho”, lê-se no boletim do INE. 

Segundo o instituto, o custo da mão de obra contribuiu com 2,9 p.p. (3,0 p.p. no mês anterior) para a formação da taxa de variação homóloga do ICCHN e os materiais com -0,4 p.p. (-0,9 p.p. em julho).

Que materiais ficaram mais caros e baratos? 

O gabinete nacional de estatística indica que “entre os materiais que mais influenciaram negativamente a variação agregada do preço estão a chapa de aço macio e galvanizada, que apresentou um decréscimo de cerca de 25% em termos homólogos, o aço para betão e perfilados pesados e ligeiros e os materiais de revestimentos, isolamentos e impermeabilização, todos com descidas de cerca de 20%”. 

Em sentido inverso, destaque para o cimento, o betão pronto, as tintas, primários, subcapas e vernizes, as madeiras e derivados de madeira, os mármores e produtos de mármore e os equipamentos de cozinha, que registaram com crescimentos homólogos de cerca de 10%.

Relativamente à variação em cadeia, o INE refere que a taxa de variação mensal do ICCHN foi de 0,1% em agosto, mais 0,1 p.p. face ao mês anterior, tendo o custo dos materiais subido 0,1% e o da mão de obra descido 0,1%.

“As componentes materiais e mão de obra contribuíram com 0,1 p.p. e 0,0 p.p., respetivamente, para a formação da taxa de variação mensal do ICCHN (0,1 p.p. e -0,1 p.p. em julho, pela mesma ordem)”, conclui.

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