
É no Brasil, mais concretamente no estado do Ceará, que está a nascer um ambicioso empreendimento de natureza sustentável. A Fazenda Moréias insere-se numa área preservada de 2.500 hectares, abrigando 10 biomas naturais e estendendo-se ao longo de oito quilómetros de praias na região de Tatajuba.
Já em funcionamento encontram-se um hotel com quatro bungalows, uma escola de kitesurf e o restaurante de gastronomia local Orós, enquanto está ainda em construção a próxima fase do projeto, de seu nome Barvalento. Esta fase será composta pelo Vilarejo Moréias e pela Morada Moréias.

Um projeto “chave-na-mão”
Inspirado na arquitetura tradicional do Ceará, o Vilarejo Moréias conta com 12 casas totalmente equipadas e mobiladas. Estas casas são de tipologia T2, com piscina, e contam com áreas de 150 metros quadrados (m2), estando inseridas em terrenos de 400 m2.
Já a Morada Moréias terá 27 lotes de terreno dedicados à construção de bungalows de tipologias T1 e T2 e moradias T2 e T4, igualmente no modelo chave-na-mão. Estes lotes têm áreas entre 1.500 e 2.400 m2. Relativamente aos bungalows, os T1 terão áreas de 158 m2 e os T2 de 158 m2. Já as moradias T2 terão 485 m2 e as T4 chegarão aos 808 m2.

Mercado português na linha da frente
Estas propriedades terão preços compreendidos entre 455.000 euros e 1.200.000 euros e o principal público alvo da Athena Advisers, que está a comercializar o projeto brasileiro, são os portugueses.
“O Brasil é historicamente um dos destinos preferenciais dos portugueses para passar férias fora de Portugal e estamos muito entusiasmados por poder apresentar no mercado nacional um projeto sustentável numa das regiões mais bonitas do vasto território brasileiro, onde o verdadeiro luxo é a simplicidade e o silêncio”, indica o diretor da Athena Advisers Portugal, David Moura-George, em comunicado.
O responsável acrescenta que “a compra de uma casa de férias neste destino parece ser um ótimo investimento não apenas para uso próprio, mas também para colocar no mercado de arrendamento numa região que é procurada por turistas durante todo o ano”.
Mas a aposta no mercado europeu não se fica por Portugal. O Moréias vai também ser comercializado em Inglaterra, França, Espanha e Itália. Além dos europeus e brasileiros, também os investidores norte-americanos serão aposta da Athena Advisers.

Destino turístico de natureza e desportivo
Situado junto à pequena cidade de Tatajuba, lar de uma comunidade tradicional de pescadores, e a 70 km do aeroporto de Jericoacoara, o Moréias está inserido numa região que abriga um ecossistema composto essencialmente por dunas e com cerca de 300 dias de sol por ano. As suas águas tépidas e o vento constante tornam este local ideal para a prática de desportos náuticos, como o kitesurf, mergulho, paddle-boarding, canoagem e vela.
Mas o desporto vai além-mar. A natureza chama também à prática de bicicleta, caminhadas, corridas, equitação, observação de aves, visitas ao “santuário” de desova das tartarugas e atividades no Parque das Dunas.

Estratégias autossuficientes sem limites
O Moréias é, sem dúvida, um projeto autossuficiente. Através da adoção de tecnologia e práticas sustentáveis, destaca-se pelo seu baixo impacto ambiental, onde se destacam as seguintes estratégias:
- Painéis solares fotovoltaicos: toda a energia consumida no empreendimento é gerada através dos painéis e armazenada em baterias de lítio;
- Poços artesianos: captam águas subterrâneas e filtram-na, garantindo água tratada em toda a propriedade e protegendo os lençóis freáticos;
- Biodigestores nas cozinhas e casas de banho: recolhem águas residuais, protegendo a bacia de água doce, as praias, rios e manguezais, permitindo também a reutilização da água na irrigação;
- Eliminação de resíduos e projetos de reciclagem: estas estratégias são levadas a cabo por empresas da região, em parceria com a comunidade local;
- Sistema de mobilidade elétrica: ainda não está ativo, mas é um projeto para o futuro.

Equipa de arquitetura e design de excelência
Por trás de um grande projeto, há sempre um grande arquiteto. Neste caso, uma equipa de arquitetos reconhecidos pela sua arquitetura sustentável.
Carlos Motta, Gui Mattos e o atelier DEF Projetos foram os responsáveis pelo design dos bungalows e moradias, enquanto Dani Fromer teve a cargo a conceção do Vilarejo.
O premiado arquiteto e designer paulista Carlos Motta é conhecido por desenvolver projetos feitos, exclusivamente, com “madeira de redescobrimento”, ou seja, árvores caídas, madeira de demolição ou encontrada no mar e em rios, e madeiras certificadas pelo FSC (Forest Stewardship Council).
Já Gui Mattos distingue-se pela integração dos espaços que cria na paisagem envolvente, enquanto a DEF Projetos segue princípios de sustentabilidade ambiental e responsabilidade social no desenvolvimento de bairros urbanos sustentáveis. Por fim, Dani Fromer destaca-se pelos seus projetos baseados em sustentabilidade ecológica e social.
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