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A Caixa Económica Montepio Geral (CEMG) aceitou comprar ativos imobiliários à Associação Mutualista Montepio Geral (AMMG) para depois os vender a “preços equivalentes”. Em causa está a aquisição de uma participação na Silvip e de unidades do fundo imobiliário VIP, que foi aprovada em assembleia-geral na semana passada.

“Aprovado, por unanimidade, tendo sido ajustada a redação inicial deste ponto”. É apenas isto que a CEMG diz sobre a proposta que levou à assembleia-geral de compra de ativos imobiliários à AMMG para posterior venda.

Segundo o Jornal de Negócios, que cita um comunicado divulgado dia 12 de julho a dar conta do resultado da assembleia-geral extraordinária da CEMG, que se realizou a 6 de julho, não são dados pormenores sobre que ajustes são estes à proposta inicial que foi discutida e que envolve a Silvip – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário.

Originalmente, a proposta enquadra-se na estratégia de venda de ativos imobiliários do Montepio. O processo passa pela aquisição pela CEMG à sua dona, a AMMG, da participação em ações na Silvip por 1.346.400 euros e ainda a compra à mesma associação de 213 unidades de participação no Fundo de Valores e Investimentos Prediais – VIP, neste caso por 2.015.704,20 euros. Uma operação que custa à CEMG 3,4 milhões de euros.

Depois destas aquisições, a administração da CEMG propõe-se a alienar as referidas participações adquiridas à mutualista e ainda um lote de unidades de participação que a própria CEMG também já tem no fundo VIP, escreve a publicação.

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