
Nasceram 24.312 novas empresas em Portugal entre janeiro e julho deste ano, mais 13,1% que no mesmo período do ano passado. O setor das atividades imobiliárias foi um dos que mais contribuiu para este crescimento, sendo responsável pela criação de 2.688 novas empresas nos primeiros sete meses do ano, o equivalente a 11% do total. Em causa estão dados que constam no último Barómetro da Informa D&B, divulgado dia 6 de agosto de 2021.
“Agricultura e outros recursos naturais e diversos subsetores das Atividades imobiliárias, Retalho e Transportes já ultrapassaram os valores de 2019 na criação de novas empresas, de acordo com o Barómetro da Informa D&B”, refere a empresa, em comunicado.
A comprovar que o imobiliário é uma das áreas de atividade que se tem mostrado mais resiliente à pandemia da Covid-19 está o facto do setor das atividades imobiliárias estar quase a atingir os níveis verificados no mesmo período de 2019, ou seja, já contemplando meses de pré-pandemia.
Ao todo, foram criadas 2.688 novas empresas no setor nos primeiros sete meses do ano: 324 em janeiro, 314 em fevereiro, 417 em março, 442 em abril, 423 em maio, 386 em junho e 382 em julho.
“Apesar dos valores gerais deste setor, é notória a grande quebra verificada em Lisboa, com menos 148 empresas (-13%) face a 2019”, conclui a Informa D&B.
Menos encerramentos e insolvências
No que diz respeito a encerramentos e insolvências, entre 1 de janeiro e 31 de julho encerraram 6.799 empresas, menos 5% que no período homólogo. No mesmo período, 1.216 empresas iniciaram um processo de insolvência, menos 12,6% (menos 175 casos) que nos primeiros sete meses de 2020.
No caso concreto do setor das atividades imobiliárias, fecharam portas até julho 448 empresas e entraram em processo de insolvência outras 32 empresas.
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