Quinta no concelho de Sabrosa produz 1,5 milhões de garrafas de vinho Doc Douro e do Porto.
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Compra de quinta no Douro
Foto de Andrea Piacquadio en Pexels

Estará a Quinta do Crasto à venda? Nas últimas semanas um fundo brasileiro deverá ter colocado uma proposta em cima da mesa pela propriedade vinícola superior a 100 milhões de euros. Mas a família Roquette, atual proprietária da quinta situada no distrito de Vila Real, desmente o negócio.

Situa-se na margem direita do Douro, em Gouvinhas, concelho de Sabrosa. E, apesar de produzir vinhos DOC Douro e Porto há apenas 27 anos – isto é, desde 1994 -, tornou-se numa das principais marcas de vinhos do país, lê-se no Público. Hoje, a quinta possui um total de 136 hectares, dos quais 74 são de vinha. E conta ainda com a produção da Quinta da Cabreira, no Douro Superior, com 114 hectares de vinha.

Quinta de vinhos no Douro
Vinhas no Douro wikimedia_commons

Trata-se de uma quinta que possui uma capacidade de produção de 1,5 milhões de garrafas entre vinho Doc Douro e Porto e tem em cave cerca de 3.500 barricas. Além disso, produz ainda 65 mil garrafas de azeite virgem extra. A quantidade produtiva a par das condições oferecidas pelo Douro para a produção de vinho podem explicar o apetite dos investidores estrangeiros por este negócio em concreto, refere o mesmo jornal.

A história da Quinta do Crasto remonta a 1615. Mas foi no século XX que passou a pertencer ao exportador de vinho do Porto e criador do brandy Constantino. Mais tarde, em 1981, a propriedade passou para as mãos de uma das netas, Leonor Roquette, e do seu marido, que acabaram por assumir a maioria do capital e a gestão da propriedade.

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