
O CEO da Merlin Properties, Ismael Clemente, anunciou durante a assembleia de acionistas que a empresa vai reduzir a capacidade com que vai iniciar o seu data center em Lisboa, dos anteriores 108 megawatts (MW) para apenas 36 MW.
Clemente explicou que no dia 15 de maio entrará em vigor um regulamento aprovado pelo anterior governo norte-americano de Joe Biden, mas que a nova Administração de Trump ainda não o corrigiu e que isso significará uma restrição das importações necessárias para os seus data centers em Portugal.
No entanto, o REIT listado no Ibex 35 compensará essa redução com maior capacidade em Madrid, já que a Espanha não se enquadra na lista americana de restrições à importação de tecnologia.
No seu discurso, o executivo destacou os "resultados magníficos" do primeiro trimestre do ano, embora tenha esclarecido que se trata de um cenário anterior ao impacto que as políticas comerciais do novo presidente dos EUA, Donald Trump, podem ter.
Por sua vez, o presidente da Merlin, José Luis de Mora, disse que a confiança que tem na equipa de gestão da empresa "é e tem sido máxima", após algumas discrepâncias que surgiram no passado entre o acionista que representa (Banco Santander, com 22% das ações) e a administração chefiada por Clemente.
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