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Bankinter ocupa antigo edifício da EDP no Marquês de Pombal
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O Bankinter celebra o primeiro ano de atividade em Portugal com a inauguração da sua nova sede em Lisboa. O banco espanhol, que entrou no mercado luso através da compra do negócio minorista do Barclays, arrendou o emblemático edifício do Marquês de Pombal, onde durante décadas esteve a sede da EDP. Com uma área de 4.200 metros quadrados (m2), distribuídos por oito andares, o imóvel vai acolher perto de 400 funcionários afetos aos serviços centrais e rede de negócio da instituição.

"O edifício foi arrendado no fim do ano passado e, num tempo recorde, em pouco mais de três meses, a mudança foi concretizada e celebrada a inauguração", explicam fontes do banco ao idealista/news, destacando que "o espaço foi todo remodelado e reabilitado para replicar os espaços do Bankinter em Espanha, seguindo um modelo de trabalho mais colaborativo e funcional".

A nova sede vai acolher os serviços que, até agora, estavam a funcionar no Palácio Sotto Mayor e parte dos que estavam localizados numa das torres do complexo Colombo. "Com isto, o Bankinter consegue uma melhoria da eficiência operativa, além de beneficiar de uma maior visibilidade da marca, que contribuirá para impulsionar a atividade comercial em Portugal", explica o banco.

Dentro desta lógica, e após o rebranding da rede de agências do antigo Barclays, a instituição decidiu abrir o primeiro balcão 100% Bankinter no piso térreo do mesmo edifício. 

Bankinter ocupa antigo edifício da EDP no Marquês de Pombal
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Bankinter quer 7% do mercado de crédito à habitação

Durante os nove meses de 2016 em que a sucursal portuguesa esteve a operar sob a marca Bankinter, o banco conseguiu aumentar o crédito em 3%, até alcançar os 4.600  de euros. O volume de depósitos de particulares aumentou cerca de 24%, situando-se em 3.700 milhões. 

Os ativos do negócio em Portugal representam perto de 8% do balanço do banco, ao fecho de dezembro, e o objetivo é que dupliquem este peso. As metas de crescimento centram-se na banca de empresas, banca minorista e em crédito à habitação, segmentos em que o Bankinter ambiciona ter quotas de mercado de 4%, 10% e 7%, respetivamente.

A 31 de dezembro de 2016, Bankinter Portugal conseguiu, em termos de resultados correntes, uma margem bruta de 90,2 milhões de euros, uma margem de exploração de 20,3 milhões e um resultado antes de impostos de 7,7 milhões de euros.

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