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Escritórios acima dos 1.000 m2 representaram 26% das operações em 2018...
Drew Beamer/Unsplash

A atividade de escritórios fechou o ano de 2018 com 229 operações concretizadas, das quais 26% (60 negócios) dizem respeito a áreas superiores a 1.000 metros quadrados (m2) - um cenário que vem comprovar o crescente apetite por escritórios de maior dimensão. No total foram ocupados cerca de 206.428 m2, um volume que representa um crescimento de 24% face aos perto de 167.000 m2 ocupados em 2017 e um máximo nos últimos 10 anos, segundo o mais recente relatório mensal da consultora JLL sobre este setor, o Office Flashpoint.

Entre os principais motores para esta procura de áreas de maior dimensão estão “a vinda de multinacionais para a instalação de centros de inovação, tecnológicos ou de serviços partilhados, assim como a proliferação de espaços de co-working”, explica Mariana Rosa, Diretora da Office Agency e Corporate Solutions da JLL.

A responsável acrescenta que “a atividade de 2018 só não supera o recorde histórico de mercado, atingido em 2008, por falta de oferta adequada aos principais requisitos da procura atual, nomeadamente a preferência por espaços modernos, de grande dimensão por piso, em zonas centrais e/ou próximas de transportes públicos”.

De acordo com o Office Flashpoint de dezembro, as empresas de TMT’s & Utilities foram as mais ativas ao longo do ano (33%), seguidas pelas empresas de Serviços a Empresas (28%).

Os principais destinos da procura foram a Zona 6 - Corredor Oeste (27%), onde o stock disponível é atualmente aquele que reúne alguns dos requisitos exigidos pelas empresas.

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