Em agosto, foram registadas cinco operações e ocupados 12.200 m2 na Invicta. Já foram arrendados cerca de 26.000 m2 este ano.
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Escritórios no Porto
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O mercado de escritórios do Porto está a dar sinais de estar a recuperar da crise causada pela pandemia da Covid-19, tendo sido registadas cinco operações e ocupados 12.200 metros quadrados (m2) em agosto. A recuperação face aos meses anteriores e homólogo é assinalável, já que em qualquer dos períodos a ocupação não tinha alcançado os 1.000 m2, revela a JLL, em comunicado, adiantando que a procura por espaços no segmento de escritórios na Invicta é alta

Segundo a consultora, os dados relativos à ocupação de escritórios no Porto em agosto mostram também “que o mercado acelerou fortemente o seu ritmo de recuperação face a 2020, passando de uma contração de 55% no final de julho para uma de apenas 15% no final de agosto”. “A atividade do mês praticamente duplicou o volume de absorção acumulada que se registava até final de julho, posicionando o ‘take-up’ anual em cerca de 26.000 m2”, lê-se na nota. Em termos acumulados, ou seja, entre janeiro e agosto, realizaram-se 32 operações, com uma área média de 800 m2.

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Segundo Mariana Rosa, Head of Leasing Market Advisory da JLL, “o mercado do Porto tem sido bastante limitado pela escassez de oferta de qualidade disponível para ocupação imediata, porque há bastantes empresas ativamente à procura de instalações, especialmente para áreas de grande dimensão”. “À medida que os projetos em carteira forem sendo concluídos, o mercado tenderá a reativar-se e o seu ritmo de recuperação deverá acelerar até final do ano. Agosto é já uma prova desta tendência”, acrescenta. 

A JLL adianta ainda que foram realizadas, em agosto, duas operações de grande dimensão, uma com 7.000 m2 e outra com 3.500 m2, o que colocou a área média por operação nos 2.400 m2. 

Mercado de escritórios de Lisboa pouco dinâmico

Ao contrário do que aconteceu no Porto, o mercado de escritórios de Lisboa observou, em agosto, baixos níveis de atividade. Foram registadas oito operações num total de 5.600 m2, menos 58% que no mês anterior e que no período homólogo. 

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“Neste mês, a área média por operação foi de 700 m2, sendo a zona 6 – Corredor Oeste a mais ativa em termos de área absorvida (36% da atividade) e a ‘Construção e Imobiliário’ o setor que mais absorveu espaço (54%)”, conclui a JLL.

Em ternos acumulados, refere a consultora, foram ocupados 74.500 m2 de escritórios na capital, menos 24% que nos mesmos oito meses do ano passado, tendo sido realizadas 75 operações.

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