
Ventos de mudança estão a soprar no seio do Novo Banco. A instituição liderada por António Ramalho está a preparar-se para colocar no mercado a sua histórica sede no centro de Lisboa pelo valor base de 95 milhões de euros. A venda do imóvel vai arrancar na segunda-feira, dia 18 de abril de 2022, e deverá estender-se até ao final de maio.
O mercado imobiliário lisboeta continua a mexer. Agora, é a sede do Novo Banco situada na Avenida da Liberdade que vai chegar ao mercado. Trata-se de um negócio que vai arrancar com o valor base de 95 milhões de euros, sendo que é esperado que haja propostas de compra deste edifício de escritórios superiores a 100 milhões de euros, escreve o Jornal Económico.
O processo de venda do edifício vai ser oficialmente lançado a 18 de abril (segunda-feira) e será conduzido pelas consultoras JLL e Cushman & Wakefield. Segundo o mesmo meio, o Novo Banco irá receber propostas de compra deste edifício até ao final de maio.

Mudança para o Tagus Park à vista?
O arranque da venda da sede do Novo Banco no coração de Lisboa já na próxima semana pode ser o pontapé de saída para o Tagus Park, em Oeiras, onde o banco arrendou um espaço de escritórios com mais de 2.800 metros quadrados em abril passado, refere o ECO.
Em julho passado, a instituição bancária dava nota que iria mudar a sua sede da Avenida da Liberdade, em Lisboa, para o Tagus Park, a partir de 2022. “O Novo Banco Campus no Tagus Park será a nova sede do banco e das empresas do grupo que irá acolher de forma faseada, durante o ano de 2022, os seus serviços centrais atualmente localizados no centro de Lisboa", lê-se na mensagem publicada na 'intranet' do banco.
E ao que tudo indica a construção do novo campus do Novo Banco já arrancou. Segundo refere a revista Visão, a obra vai unir três edifícios pré-existentes do Tagus Park e construir ainda um quarto edifício. A ideia será criar um espaço de trabalho interligado.

"A total operacionalidade do campus está prevista para a primavera de 2023”, refere a nota lançada no verão passado. Trata-se de uma "mudança histórica" para o Novo Banco, dado que se irão "reunir pela primeira vez todos os serviços centrais num mesmo espaço", concluem.
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