as propostas foram apersentadas hoje pela confederação portuguesa da construção e do imobiliário (cpci) e, se forem postas em prática, poderão “criar 110 mil portos de trabalho”, garante reis campos, presidente da cpci, em declarações à agência lusa. entre as medidas propostas estão o reforço de incentivos fiscais e uma maior “agilização” de processos legais e administrativos
a grande aposta da cpci centra-se na promoção da reabilitação e da regeneração urbana, “combinando a intervenção pontual com projectos âncora, que induzam efeitos multiplicadores em toda a zona envolvente”, refere o documento, citado pela agência lusa
quanto aos mecanismos de agilização, a cpi acredita que terá de passar por “aprovações tácitas em tempo útil, no caso de não existir a formalização de resposta” e pela “flexibilização das soluções para expropriação que garantam a viabilização do mercado da reabilitação e, em paralelo, a defesa dos direitos individuais dos cidadãos, através das medidas que permitam instalar os arrendatários fora do prédio recuperado”
o documento refere ainda que dos 5,7 milhões de fogos existentes em portugal, cerca de 34% (quase dois milhões), necessitam de intervenção, sendo que 795 mil necessitam de profundas obras de reabilitação e, neste número, incluem-se 325 mil fogos muito degradados, que têm de ser alvo de intervenção urgente
dados da cpci referem que na europa, a reabilitação representa 36,8% de toda a produção da construção, totalizando 515 mil milhões de euros por ano
dados da cpci referem que na europa, a reabilitação representa 36,8% de toda a produção da construção, totalizando 515 mil milhões de euros por ano
já em portugal, “o peso da reabilitação situa-se em torno dos 6,5% do total da produção do sector da construção e equivale a pouco mais de um sexto do que se produz em termos de habitação”, cita a agência financeira
Artigo visto em
Para poder comentar deves entrar na tua conta