
a associação nacional de proprietários (anp) aconselha os proprietários e senhorios a não aceitarem os "aviltantes aumentos" de 3 cêntimos por cada 10 euros que o governo lhes concedeu, "como esmola somítica", em relação às rendas de casa, cita a agência financeira. os proprietários reclamam que, no imediato, se proceda à fixação de uma renda mínima de 50 euros, seguida de uma actualização e harmonização global de rendas em todo o país
em comunicado a anp explica que numa renda média de 60 euros o aumento será de 18 cêntimos, "insuficiente para cobrir a despesa com o obrigatório registo postal com aviso de recepção que custa 2 euros e 56 cêntimos"
a anp lembra que dos 740.425 contratos de arrendamento existentes no país, cerca de metade 357.502 (49%) têm uma renda inferior a 60 euros, dos quais 138.803 (19%) se situam no escalão entre os 35 e os 15 euros e 117.330 (16%) pagam mesmo uma renda inferior a 15 euros
a associação aceita que, dada a actual conjuntura económica, se mantenham as rendas actuais sem aumentos, mas considera inaceitável que o mesmo princípio se aplique às rendas antigas
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