as dificuldades no acesso ao financiamento e a promessa dos bancos de fechar a torneira do crédito à habitação provocaram um travão a fundo no dinamismo das transacções imobiliárias. segundo o público, que cita a apemip, associação do sector, a contracção do número de venda de imóveis face ao mês de março atingiu em abril quase 20 por cento, com 14.600 negócios concretizados
"foi uma queda abrupta que só pode ser explicada pela situação de crise económica e política em que o país mergulhou", explicou ao público o presidente da apemip, luís lima. o responsável adianta ainda que não há memória, no sector imobiliário, de o número de transacções recuar para um número inferior a 16 mil imóveis vendidos num mês
segundo as estimativas da apemip, que se baseia nas informações que recolhe no seu portal casayes, ao longo dos primeiros quatro meses de 2011 foram transaccionados entre 65.600 e os 68.100 imóveis, tanto urbanos como rústicos. mas, no mês de abril, não foram concretizados mais do que 14.600 negócios, o que "substantivou uma contracção mensal de 19,7 por cento, face a março", cita o público
a área metropolitana de lisboa representa 20 por cento das transacções imobiliárias registadas em termos nacionais durante os primeiros quatro meses do ano, e a área metropolitana do porto, apesar de integrar três dos dez municípios mais dinâmicos, não foi além dos 12,8 por cento das transacções imobiliárias
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