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há cada vez mais famílias da classe média a pedir casa às câmaras

esta é mais uma consequência da crise e da austeridade que se vive em portugal. segundo um relatório da federação europeia das organizações que trabalham com os sem-abrigo (feantsa), divulgado quinta-feira (dia 13), os proprietários de imóveis estão entre os novos sem-abrigo que o país viu nascer nos últimos anos. o estudo em causa concluiu que o pais é uma das quatro nações da união europeia (ue) onde se regista um alargamento do perfil socioeconómico da população sem-abrigo em consequência do aumento do desemprego e dos cortes nos apoios sociais

de acordo com o jornal público, que se apoia no referido relatório, os antigos proprietários de imóveis – entretanto deixaram de ter condições para os ter – surgem neste grupo de novos sem-abrigo, um cenário impensável há quatro anos e que os coloca na lista de pessoas em risco de pobreza

o estudo da feantsa concluiu que nos últimos cinco anos o número de pessoas sem casa aumentou em 15 países, mas foram quatro — portugal, grécia, itália e espanha — os que deram conta de uma extensão do fenómeno a categorias socioeconómicas mais graves. entre os motivos que levaram os proprietários a serem ex-proprietários e a integrar o lote dos novos sem-abrigo está o aumento do desemprego e o corte substancial de rendimentos

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