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bancos avaliam casas muito abaixo do valor de mercado, acusa reis campos

os bancos estão a avaliar as casas, que constituem "uma fatia importante" das garantias reais entregues ao sistema financeiro, "em um quarto do valor normal do mercado", acusa o presidente da confederação portuguesa da construção e do imobiliário (cpci). "é intolerável que um banco atribua a um imóvel um preço inferior em 75% ao que definiu há apenas três anos", cita o site dinheiro vivo

o responsável afirma ainda que estas são "prácticas lesivas" que "estão a colocar em causa a sobrevivência das empresas". mais grave, diz reis campos, é que essa avaliação da banca "não chega a metade do valor patrimonial tributário" resultante do processo de avaliação a que o estado procedeu, e que terminou em março. "é um abuso, uma injustiça total. há casos absolutamente escandalosos e quase criminosos", diz o empresário

"faz algum sentido que o estado decida avaliar os imóveis, e que esse valor sirva para pagar impostos mas não sirva para garantir financiamentos?", questiona o presidente da cpci

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3 Comentários:

13 Maio 2013, 17:00

até há uns anos fui angariador imobiliário e não poucas vezes estive presente aquando da assinatura das escrituras de venda dos imóveis dos quais estive envolvido na sua aquisição, E em quase todos os contratos, quer dos imoveis ou dos empréstimos bancários estava escrito "preto no branco" que o imóvel adquirido era dado como garantia do pagamento desse mesmo empréstimo. ora muito me admira que agora não o seja apesar de todos os envolvidos a isso se terem comprometido por escrito e na presença do notário.a banca não corre risco nenhum apesar de ser a principal responsável por esta crise global. se os imóveis eram o garante dos empréstimos e perderam valor , esse é um problema de quem os aceitou como garantia não de quem arriscou e investiu o que tinha e o que não tinha para ter uma casa que foi provavelmente sobre-avaliada pela banca com o único propósito de vender dinheiro sem se preocupar se os imoveis valiam realmente os valores negociados e se em caso de queda dos preços continuariam a garantir o valor emprestado. assim é fácil

11 Outubro 2013, 1:49

In reply to by Sérgio CARDOSO (not verified)

Tem uma certa razão no que diz, mas não lhe posso dar toda! Isto dos financiamentos, vendas e compras de imoveis é uma relação tripartida entre vendedor, banco e comprador, senão veja: os vendedores (empresa construtora e empresa de mediação imobiliária) tem como finalidade vender; o banco tinha como finalidade captar cliente para a sua carteira e o comprador tinha vontade de comprar.
Nunca vi nenhum mediador imobiliário aconselhar um comprador a não comprar uma casa porque podia deixar de a pagar passado uns anos! No passado os clientes não investiam o que tinham e o que não tinham, se assim fosse os bancos não teriam tantos imoveis em carteira. Os clientes solicitavam 110% do que a casa valia na altura (e fruto da forte procura, as avaliações eram feitas com essa premissa),elo que o seu investimento era nulo, é como se de uma renda se tratasse.
A banca retraiu a procura? Não existem demasiados imoveis em Portugal? É fácil culpar-se somente a banca, mas eles não são os unicos culpados.
Uma avaliação reflete, ou melhor, deve refletir o valor do mercado de um determinado bem. Ora se o mesmo hoje não tem procura e o que se vende é mais barato, forçosamente que as avaliações também o serão.

11 Outubro 2013, 1:38

Não entendo a indignação do senhor Reis Campos!
Os bancos tiveram culpa no passado, por se permitirem financiar o valor para a casa, carro, mobília e ferias, entre outras coisas, com base na avaliação do imóvel, quando a meu ver deveriam ter financiado apenas uma parcela sobre o valor da compra!
Basta fazer-se uma simples questão ao Sr. Reis campos: se valem mais, porque é que não se consegue vender a preços mais altos? Se alguém compra por 100 mil euros uma habitação, porque tem ela de valer forçosamente mais 20% acima? É para se obter o tao necessitado financiamento?
Há que se fazer uma reflexão sobre o que de mal se fez e se corrigir. Mais vale tarde do que nunca!
As pessoas antes de comprar casa tem de ter capacidade para dar uma entrada e pedir apenas 70 a 80% do valor da compra. Assim incentiva-se a poupança e promove-se o endividamento responsável e não o desenfreado!

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