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Cerca de 3.500 estrangeiros compraram casa em Portugal no primeiro trimestre

Nos primeiros três meses do ano, cerca de 3.500 cidadãos estrangeiros investiram no imobiliário português, o equivalente a cerca de 14% do total de imóveis transacionados durante esse período. Este ano, o investimento estrangeiro no imobiliário nacional deve representar entre 1,5 a 2 mil milhões de euros.

Britânicos, chineses e franceses são, por esta ordem, os investidores que mais procuram o mercado português, segundo dados são do Gabinete de Estudos da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP). “É uma prova de que o Regime Fiscal para Residentes Não Habituais tem captado um largo número de investidores. Apesar da Autorização de Residência para Investimento ser um programa mais popular, são os cidadãos europeus que mais procuram Portugal”, diz Luís Lima, presidente da APEMIP

O responsável prevê que o investimento estrangeiro no imobiliário português represente entre 1,5 a 2 mil milhões de euros em 2014, número que é “facilmente multiplicável”, já que “há outros setores a beneficiar do investimento feito em imobiliário”. “Se exportar um bem alimentar, o capital entra no país mas o bem é consumido lá fora. O ciclo termina aqui. Se exportar um imóvel, este bem é consumido internamente e quem o consome irá dinamizar a economia do país não só por esta via, mas também pelo investimento que faz noutros setores como a saúde, restauração, turismo e outros”, refere, em comunicado, o líder da APEMIP.

Protocolo renovado com associação francesa 

Durante o Salão Imobiliário de Portugal (SIL) 2012, a APEMIP assinou um protocolo de parceria com a sua associação congénere francesa, o Syndicat Français de L’Immobilier (SNPI). Um acordo que teve como objetivo a divulgação de imóveis entre os dois países. 

Luís Lima revela que o acordo será agora atualizado – o aditamento terá lugar amanhã (dia 5) –, de acordo com as necessidades atuais dos respetivos mercados imobiliários. “França é um dos países da Europa que está na liderança do processo de internacionalização do imobiliário português. Um país como o nosso que não teve uma bolha imobiliária e que tem imóveis de muito boa qualidade deve apostar na sua promoção junto dos mercados estrangeiros”, salienta.

Cerca de 3.500 estrangeiros compraram casa em Portugal no primeiro trimestre

 

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