Com três anos de vida, a Uniplaces está perto de chegar às 30 mil casas certificadas e sete milhões de rendas geradas para 3500 senhorios. Nascida no final de 2012, da vontade de três amigos com pouco mais de 20 anos - um português, o Miguel, um argentino, o Mariano, e um inglês, o Ben - a plataforma online de arrendamento para estudantes já conseguiu captar investimento de quatro milhões de euros, está a crescer a um ritmo superior a 1000% ao ano, e espera levantar mais 10 a 20 milhões de fundos em 2015.
Em entrevista ao Dinheiro Vivo, Miguel Santo Amaro, 25 anos e sócio português da Uniplaces conta a história da empresa e revela a estratégia futura.
A faturação da Uniplaces, segundo relata ao jornal, é fruto de comissões cobradas aos senhorios e aos estudantes. Tudo isto em Lisboa, Londres e Madrid, os três mercados atuais da empresa. Entretanto já começaram a trabalhar novas cidades, como Porto, Coimbra e Barcelona e a meta é chegar às 30 cidades até ao verão de 2015.
Para já, as casas em Lisboa constituem o mercado mais rentável da Uniplaces, mas já não será assim no final do próximo ano. O mercado espanhol, adianta o empresário, começa a ganhar cada vez mais importância.
Os três fundadores mantêm a maioria do capital da Uniplaces e é assim que querem continuar. O restante é detido pelos investidores, empresas de capital de risco que, até aqui, já entraram com quatro milhões de euros. E, neste momento, 5% do capital da Uniplaces está nas mãos dos 54 trabalhadores da Uniplaces e a ideia é chegar aos 10%.
Para continuar a crescer, a empresa está a contratar e à procura de novos investidores.
Arrendar casa a estudantes, um negócio em crescimento
Está a aumentar a procura de casas para arrendar para estudantes universitários, sobretudo em cidades como Lisboa e Porto e outras zonas do país onde há muita concentração de universidades, como Coimbra e Braga. Este aumento de procura está a fazer disparar a oferta, pelo que este segmento apresenta um grande potencial de investimento imobiliário, já que esta pode ser uma boa hipótese de arrendar imóveis que estão desocupados.
estudantes vivem em palácios de lisboa
seis imóveis, num total de 68 quartos, é a oferta do erasmus palace que surgiu pela mão de dois sócios, que com o lema “viver como um rei em lisboa”, pretendem atrair estudantes para este alojamento. “ambos estudámos e trabalhámos vários anos no estrangeiro e por isso é algo que sempre quisemos fazer, em termos de projeto individual”, explicou um dos responsáveis da empresa, miguel melo ramos, à agência lusa
estudantes universitários com mansão de luxo para viver em lisboa (fotos)
a casa fica no número 27 da calçada dos mestres, em campolide e, de acordo com o jornal público, já só tem livres três dos nove quartos. a remodelação do imóvel, que antes era uma moradia de familia, foi encomendada pela proprietária à moving-on, empresa especializada no apoio à deslocação de estudantes e empresas. a uniplaces, uma espécie de página online de “classificados” para alojamento universitário, faz a divulgação e promoção do espaço
e se os estudantes de todo o país pudessem trocar de casa?
o site home4students nasceu para responder precisamente a esta necessidade pois, além de funcionar como plataforma de arrendamento de casas, promove o intercâmbio entre estudantes de diferentes cidades do país
Câmara de Lobos investe 8,2 milhões em 32 casas para realojar famílias
A Câmara Municipal de Câmara de Lobos, na Madeira, adjudicou a construção de 32 frações habitacionais, no valor de 8,2 milhões de euros, para realojar as famílias retiradas da Fajã das Galinhas na sequência do incêndio em 2024. Em comunicado, a autarquia explica que as novas habitações serão construídas no sítio do Castelejo, na freguesia do Estreito de Câmara de Lobos, nas zonas altas do concelho.
Austrália acelera construção de casas para travar crise habitacional
O governo australiano anunciou um conjunto de medidas para acelerar a construção de habitações, numa altura em que o país enfrenta uma das mais graves crises habitacionais das últimas décadas. Entre as decisões está a disponibilização imediata de mais de 26 mil novas casas e a suspensão de alterações às leis de construção, de forma a simplificar processos de aprovação.
Lisboa com crescimento de 2,4% no valor dos imóveis residenciais prime
O valor dos imóveis do mercado residencial de luxo continuou a crescer, a nível mundial, durante o primeiro semestre de 2025. Em 30 cidades monitorizadas num relatório recente da Savills, o valor médio destes imóveis prime aumentou 0,7%, com Lisboa a chegar aos 2,4%. Já as rendas cresceram, em média, 2%, no conjunto das 30 cidades.
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