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O novo presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), Fernando Medina, tomou posse esta segunda-feira, na sequência da renúncia de António Costa. O novo autarca deixou vários elogios ao seu antecessor e disse ser tempo de uma “maior ambição” na cidade. Nesse sentido, anunciou um programa de habitação que tem como objetivo trazer cinco mil famílias para a cidade que vão pagar rendas baixas

“A prioridade é lançar um vasto programa de habitação com rendas acessíveis, para que cinco mil famílias de classe média regressem à cidade com rendas abaixo do salário mínimo nacional (inferiores a 505 euros)”, prometeu Fernando Medina. Esta é uma das medidas que se enquadra no “compromisso fundamental” que é “fazer avançar os direitos sociais”, adiantou.

Segundo Fernando Medina, que desde 2013 era vice-presidente da CML e responsável pelas pastas das Finanças, dos Recursos Humanos e do Turismo, haverá também novas obras na frente ribeirinha. Segundo o Jornal de Negócios, o responsável já anunciou a primeira medida que vai levar à próxima reunião de câmara, esta quarta-feira, dia 8: “A repavimentação e reconstrução de mais de 100 ruas” da cidade.

Venda de património ajuda a consolidar contas

Entretanto, e segundo o Diário Económico, os impostos e a venda de património ajudaram a consolidar as contas da autarquia. Para as receitas da câmara – houve uma redução da dívida de 25,5 milhões de euros em 2014, para os 617,7 milhões de euros em 2014 – muito contribuiu a venda de património, que deverá ficar este ano acima do previsto no orçamento da autarquia. 

A CML orçamentou 22,9 milhões de euros, mas já tem garantidos 50 milhões de euros relativos a vendas de património realizadas no ano passado. E há que somar ainda o resultado da alienação dos terrenos da Feira Popular prevista para 2015, que “vão multiplicar” o montante inscrito no orçamento autárquico.

Relativamente aos impostos, é esperada uma subida da receita este ano, mais à custa dos impostos diretos e não das taxas cobradas pela autarquia. De acordo com o orçamento do município, Lisboa vai arrecadar mais 27,3 milhões de euros em impostos diretos, sobretudo à conta do IMI e IMT. 

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