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Há em Lisboa 4.000 apartamentos turísticos
GTRES

Há em Lisboa cerca de 4.000 apartamentos turísticos. Trata-se de um aumento face a anos anteriores que é explicado, entre outros motivos, com o aumento do turismo, com a necessidade de suprir a falta hoteleira que existia no centro histórico da capital e com a recente Lei do Arrendamento Urbano, que agilizou a entrada neste mercado de vários edifícios para reabilitar.

Segundo o Expresso, que se apoia em dados que constam na primeira edição do estudo “Lisbon's Tourist Apartments - A growing market”, da consultora JLL, destas 4.000 casas 400 enquadram-se na categoria dos chamados “serviced apartments”, direcionados para os executivos do mercado empresarial (mas não só). Há ainda 3.500 apartamentos classificados como “alojamento local”, que são procurados por turistas de todas as nacionalidades e também de todas classes económicas.

O documento conclui que as zonas mais procuradas são a Avenida da Liberdade e o centro histórico, sobretudo o Chiado, Baixa ou Castelo. “Os turistas procuram cada vez mais a autenticidade, algo que não é oferecido pela hotelaria standard. Nos apartamentos turísticos, as pessoas despem a pele de turista e sentem-se quase a viver na cidade como um local. E isso é transversal a todos os turistas. Por essa razão, a oferta tem-se adequado à procura. E, neste momento, a oferta de casas vai até às casas premium, onde se incluem por exemplo operadores como as Casas da Baixa-Jules & Madeleine, os Heritage Apartments ou o edifício Mercador”, disse Maria Empis, diretora do Departamento de Research da JLL Portugal.  

De acordo com o estudo, há cada vez mais operadores que trabalham de forma profissionalizada, com edifícios feitos à medida e tendo a seu cargo a gestão de largas dezenas de apartamentos. Alguns chegam a ter 150 apartamentos. Entre eles estão, por exemplo, o Lisbon Best Apartments, a Habitat Vitae (Five Stars), o Lisbon Downtown Lovers ou o Feels Like Home.  

Para Maria Empis, “o número de camas registadas quadruplicou de novembro de 2014 até março último, porque a oferta foi obrigada a legalizar-se”. Das pouco mais de 3.000 que existiam declaradas no ano passado passou-se para cerca de 11.500, refere a publicação.

No que diz respeito aos valores dos apartamentos turísticos em regime de alojamento local, Chiado, Bairro Alto e Baixa são, por esta ordem, as zonas com os preços mais elevados. No Chiado a diária média por pessoa é 39 euros. Já no Castelo os valores são mais baixos (26 euros por pessoa).  

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