Foi um dos setores que mais sofreu com a crise, mas tudo indica que está em recuperação. No segundo trimestre, a tendência positiva iniciada nos primeiros três meses do ano manteve-se, o que indica uma inversão do ciclo negativo em que o setor está mergulhado há 13 anos.
Segundo a Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI), as melhorias registadas permitem afirmar que o setor saiu da “recessão técnica”.
Em comunicado, a entidade refere que, segundo as contas do Instituto Nacional de Estatística (INE), relativas ao último trimestre, o Investimento em Construção cresceu 1% em termos homólogos e VAB (Valor Acrescentado Bruto) do setor aumentou 1,5%.
“Sabendo que a definição de recessão técnica resulta da ocorrência de dois trimestres consecutivos em queda, a CPCI considera que esta evolução positiva, que não se verificava desde o início de 2002, a que se junta o registo de 26.311 postos de trabalho líquidos gerados nos últimos 12 meses, ou seja, 39,7% do total verificado na economia, é um facto positivo, que demonstra que a estabilização da atividade da fileira da Construção e Imobiliário é um fator crítico e indispensável a uma recuperação económica sustentada e com efeitos reais na generalidade das empresas e dos cidadãos”, lê-se no site da CPCI.
Para a entidade, é importante “estabilizar estes resultados que foram obtidos, sobretudo, com um grande esforço por parte do tecido empresarial e por intermédio do investimento privado, exigindo-se ao Estado que seja capaz de dar um contributo positivo para a consolidação da atividade económica”.
Entre as questões que a CPCI considera essenciais para que o setor possa continuar a crescer estão a “dinamização da reabilitação urbana, designadamente através da disponibilização dos incentivos ao financiamento, a imediata resolução dos constrangimentos administrativos que estão a impedir o regular funcionamento dos vistos gold, a conclusão da execução do QREN” e a implementação do Portugal 2020 e do Plano Juncker.
Apoio à reabilitação continua parado, alerta CPCI
A linha de financiamento de 50 milhões de euros do Banco Europeu de Investimento para reabilitação urbana, autorizada há meses pela instituição, continua a não chegar ao terreno. Apesar de envolver dinheiros públicos, continua retida na Secretaria de Estado do Tesouro.
Novo regulador do Imobiliário e da Construção em vias de poder começar a emitir alvarás
O Conselho de Ministros aprovou ontem a Lei Orgânica do Instituto dos Mercados Públicos, do Imobiliário e da Construção (IMPIC), o novo organismo que vai substituir o atual Instituto Nacional da Construção e Imobiliário (INCI). Este procedimento é fundamental para regularizar a problemática situação que o setor da construção e imobiliário estava a viver nos últimos meses, devido ao vazio legal que não permitia a emissão de novos alvarás.
Construção anima: concursos de obras públicas voltam a subir em julho
Mais boas notícias para a construção em Portugal. Depois dos últimos indicadores positivos para o setor privado, agora também começam a chegar os primeiros sinais de melhoria também do lado público. O volume de concursos de empreitadas de obras públicas promovidos aumentou em julho para 137 milhões de euros, o melhor registo observado desde novembro de 2014.
Construção: queres abrir um negócio neste setor? Atenção, porque vais ter a vida mais complicada do que pensavas
Quem pretende arrancar agora com uma atividade no setor da construção em Portugal que se prepare para enfrentar problemas. Há neste momento um vazio legal, desde a entrada em vigor da chamada Lei dos Alvarás, no início de julho, que implica a transferência de competências para um novo organismo público, que está a tornar inviável a emissão de novos alvarás.
Herdei um imóvel: o que tenho de fazer para o vender?
Receber uma herança é um processo delicado, porque normalmente envolve a perda de um ente querido e seguramente não terás cabeça para processos burocráticos. No entanto, as partilhas devem ser feitas o quanto antes para evitar problemas futuros.
Comprar casa em Lisboa: m2 custa mais de 5.000 euros em 8 freguesias
O acesso à habitação em Lisboa continua a agravar-se, com mais de metade das suas 24 freguesias a registar aumentos dos preços das casas vendidas. E os preços têm subido tanto que em oito freguesias da capital o metro quadrado (m2) já custa mais de 5.000 euros. Já no Porto a realidade é bem distinta: a Foz do Douro é a freguesia mais cara de todas, mas o m2 não chega a 4.000 euros.
Lei dos estrangeiros tem luz verde – Marcelo admite aprovação final
O Parlamento aprovou as alterações à lei dos estrangeiros esta quarta-feira, dia 16 de julho, com votos a favor do PSD, CDS e Chega, e com muitas críticas à falta de pareceres obrigatórios. Agora, a lei dos estrangeiros vai ser apreciada pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que admite aprová-la se apresentar um equilíbrio, uma vez que Portugal precisa de imigrantes.
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