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Sabes qual é a cidade mais vibrante da Europa? É portuguesa...
Lisboa, no mundo, destaca-se a seguir de Chicago e Melbourne no ranking da Time Out autorizado

Lisboa não é nada mais, nada menos, do que a cidade mais vibrante da Europa. E no mapa mundo também não fica nada mal classificada no ranking do Time Out City Index, aparecendo em terceiro lugar, logo depois de Chigado, nos EUA, e Melbourne, na Austrália. A lista resulta de um questionário respondido por 20 mil pessoas, em 18 cidades, sobre variáveis como comer&beber, inspiração, dinamismo, comunidade, acessibilidade de preços e sociabilidade.

Chicago, segundo o comunicado da Time Out, obteve as pontuações mais altas não só em termos gerais, mas também no que toca a restaurantes, bares, bairros e acessibilidade de preços. Mais do que em qualquer outro sítio, esta é a cidade onde os habitantes conseguem ter uma conversa agradável com um estranho, marcar encontros românticos e desfrutar de um óptimo equilíbrio entre a vida social e o trabalho.

Melbourne conseguiu o segundo lugar, mas ficou à frente de outras cidades no que diz respeito à qualidade de vida: 58% das pessoas disseram que é um sítio bom para se viver e 3/4 adoram morar no que disseram ser uma cidade inspiradora.

Nova Iorque surgiu em quarto lugar, mas em comparação com as restantes é a cidade mais dinâmica e estimulante. Imbatível no que diz respeito à cultura (arte, vida nocturna, estilo ou música), Nova Iorque oferece sempre algo de novo para fazer (foi o que disseram 82% das pessoas), mas é também a que tem o cenário romântico mais difícil (apenas 3% valorizam essa característica em contraste com os 42% da Cidade do México).

O que distingue Lisboa 

O que faz com que Lisboa sobressaia é o facto de ser a cidade mais sociável e a menos solitária (apenas 10% das pessoas dizem que às vezes se sentem um pouco solitárias em oposição aos 55% em Londres e aos 52% em Nova Iorque).

Este é o melhor sítio para fazer amigos e apaixonar-se (derrotando Paris, a “cidade do amor”). É também o sítio onde é mais provável as pessoas cruzarem-se com alguém que conhecem na rua (foi o que aconteceu recentemente a 50% delas, ao passo que em Londres sucedeu a apenas 23%) e onde é mais provável conhecerem bem os seus vizinhos.

Nesta cidade, as pessoas preferem o contacto real e não o virtual, aliás, os lisboetas têm em média o menor número de amigos nas redes sociais (119 em comparação com 756 em Miami, uma cidade com uma classificação fraca no que diz respeito à sociabilidade).

Lisboa não saiu deste questionário como a cidade mais estimulante para se viver (apenas 30% das pessoas disseram que existe sempre, a qualquer hora, algo divertido para se fazer).

Mas os seus habitantes gostam mesmo muito de ali viver – 61% adoram viver em Lisboa (à sua frente no ranking ficaram apenas Chicago e Melbourne) e muitos consideram-na uma cidade dinâmica e inspiradora (53%, atrás de Melbourne e Nova Iorque, com 55% cada).

E 76% das pessoas pensam que a oferta de restaurantes é óptima – sorte é que são as que menos calorias contam (apenas 3% disse fazê-lo) ou que em dieta pensam (27%).

No que diz respeito ao equilíbrio entre a vida social e o trabalho, 43% dos lisboetas afirmaram estar satisfeitos: trabalham 40 horas por semana e apenas 25% consideram o seu trabalho stressante – o que significa que Lisboa é das cidades mais calmas para viver (em Tóquio, 44% das pessoas sentem-se stressadas).

Quanto se trata de aproveitar a cidade, 72% dos lisboetas afirmaram gostar de explorar diferentes partes da cidade, mas apenas 26% diz tirar partido do que ela tem para oferecer. Por mês, têm uma média de 4,2 saídas à noite, 1,5 visitas a museus, exposições e galerias de arte e 3,5 idas a restaurantes.

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