No último período de candidaturas ao Programa Porta 65-Jovem, que decorreu entre 17 de abril e 18 de maio, foram submetidas 7.120 candidaturas. Foi nos grandes centros urbanos que se registou o maior número de candidaturas, com Lisboa à cabeça, com 601 candidaturas. Seguem-se Sintra (393), Vila Nova de Gaia (378), Porto (333) e Braga (242).
“As candidaturas agora submetidas serão apreciadas pelo IHRU,IP, de acordo com uma ordem de precedência, atendendo à dimensão e composição do agregado; proporcionalidade da taxa de esforço; rendimento Mensal; proporcionalidade da renda e situação financeira dos ascendentes”, lê-se no site do IHRU.
De referir que no anterior período de candidaturas ao Programa Porta 65-Jovem, realizado entre 15 de dezembro de 2016 e 10 de janeiro de 2017, foram aprovadas 2.138 candidaturas.
“O Programa Porta 65-Jovem apoia o arrendamento de habitação para residência permanente, tendo como beneficiários jovens com idade igual ou superior a 18 anos e inferior a 30 anos; jovens em coabitação; jovens casais ou em união de facto (um dos elementos pode ter até 32 anos). O apoio consiste na atribuição de uma percentagem do valor da renda como subvenção mensal, sendo beneficiadas as candidaturas que englobem menores e pessoas com deficiência e que se encontrem em localizações especiais”, explica o IHRU.
Arrendamento jovem: tens um mês a partir de hoje para te candidatares ao Porta 65
O Programa Porta 65 Jovem voltou recentemente a ser notícia, com a possibilidade de ser alargado a pessoas com 35 anos, mas para já as regras mantém-se, ou seja, os jovens que tenham entre 18 e 30 anos que vivam numa casa arrendada podem ter um apoio para pagar a renda. O primeiro concurso de 2017 arranca hoje (dia 17) e termina dia 18 de maio.
Mais de 40% dos jovens candidatos ao Porta 65 sem apoio para arrendar casa
Entre 2007 e 2016, mais de 40% dos jovens candidatos ao Porta 65 ficaram sem apoio ao arrendamento, segundo dados do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU). É para corrigir esta situação que o Governo diz estar a trabalhar num "reforço substancial na dotação do programa" para o próximo ano.
Porta 65 vai ter dobro do dinheiro para apoiar arrendamento de jovens até 35 anos
O Porta 65, programa de arrendamento jovem, vai abranger um maior número de beneficiados a partir do próximo ano. O Ministério das Finanças está a ultimar a duplicação das verbas de apoio e o aumento da idade dos candidatos dos atuais 30 para 35 anos, no âmbito do Orçamento do Estado para 2017. Esta terça-feira, dia 20 de setembro, arranca uma nova fase de candidaturas do programa ainda à luz das atuais regras.
Dívida pública de Portugal deverá cair 58% desde o pico da pandemia
Portugal encontra-se no top dez dos países mundiais que conseguiram, nos últimos anos, mais reduzir a dívida pública: surge na 8ª posição na redução da dívida entre o pico da pandemia, em 2020, e 2029, o último ano das projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI), com uma descida de 58 pontos percentuais (p.p.) do PIB.
AL: associação reúne-se com Governo para resolver “questões urgentes”
A eliminação “de imediato” da Contribuição Extraordinária sobre o Alojamento Local (CEAL), bem como a revisão, neste setor, das “limitações legais impostas pelo Governo socialista”, são algumas das medidas anunciadas pelo novo Executivo de Portugal, liderado pela Aliança Democrática (AD). Uma decisão que agrada à Associação do Alojamento Local em Portugal (ALEP), que fala em “questões urgentes” por resolver.
Apoios públicos à habitação: reclamações disparam 600% num ano
No primeiro trimestre do ano, o número de reclamações no Portal da Queixa relacionadas com os programas de apoio do Estado à habitação aumentou 600% face ao período homólogo de 2023. Entre as principais queixas dirigidas ao Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) estão a demora na entrega de casas, longos atrasos no pagamento das rendas, falta de resposta e assuntos relacionados com o programa Porta 65.
IRS 2024: trabalhadores só podem deduzir rendas da morada fiscal
Na declaração anual de IRS, os contribuintes podem colocar os encargos com imóveis num campo específico, com deduções previstas até 502 euros. Mas as rendas das casas dedutíveis em IRS têm de dizer respeito à sua residência fiscal. Isto quer dizer que os trabalhadores deslocados que tenham de arrendar uma casa ou um quarto noutras cidades diferentes da sua morada fiscal, não podem deduzir estes gastos das rendas no IRS, diz a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT).
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