Comentários: 0
Alojamento Local “precisa de equilíbrio e não de medidas que destruam o setor”
Creative commons

Posições extremistas, resultados catastróficos. É assim que a Associação do Alojamento Local em Portugal (ALEP) define o conjunto de propostas políticas que começam a ser discutidas esta sexta-feira (5 de janeiro) no Parlamento. Para a ALEP, além das propostas em causa não resolverem os problemas do setor, estão a colocá-lo em risco.

A associação começa por dar resposta à polémica proposta da bancada do PS, que volta a debate. “Abrir a porta da autorização à vontade dos condomínios seria um fator de impedimento do desenvolvimento do Alojamento Local (AL) um pouco por todo o país", uma alteração que iria "obrigar a milhares de reuniões que podem facilmente transformar-se numa verdadeira campanha contra os turistas”, lê-se no comunicado da entidade.

“A ALEP defende que estas questões em debate, como os condomínios e habitação, são exceções e ainda muito localizadas. Não se podem criar regras ou proibições nacionais a pensar em questões locais que afetam apenas três ou quatro freguesias quando o AL está presente em quase 1.600”.

Outra proposta que a ALEP considera desproporcional e desajustada é a da limitação do AL a 90 dias por ano. E lembra que só em Lisboa e Porto “esta proposta empurraria para o desemprego mais de 10.000 pessoas que se dedicam direta ou indiretamente ao AL e que teriam que encerrar a atividade”. “Seria uma das maiores catástrofes sociais provocada por uma alteração legislativa”, garante a associação.

A entidade que representa os proprietários de AL considera que as propostas, desenvolvidas num “curto espaço de tempo, não resolvem os problemas” e pede, por isso, “sentido de responsabilidade e ponderação por parte dos partidos e deputados”, para que “se abra a porta para um diálogo alargado e menos extremado”. 

Ver comentários (0) / Comentar

Para poder comentar deves entrar na tua conta

Publicidade