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Os casais devem comunicar até dia 15 de fevereiro os imóveis que têm em comum à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), para que sejam apurados os devidos impostos, nomeadamente o Adicional ao Imposto Municipal sobre Imóveis (AIMI), que no ano passado fez correr muita tinta.

No documento que integra as obrigações declarativas para 2018, a AT diz que, para efeitos de IMI, até 15 de fevereiro, deve ser feita a “comunicação por transmissão eletrónica de dados da titularidade dos prédios que integram a comunhão de bens dos sujeitos passivos casados – bens comuns –, não refletidos na matriz, tendo em vista a atualização matricial com efeitos a 1 de janeiro”.

O objetivo, de acordo com o documento, é proceder à atualização da matriz, sendo que quem não fizer as atualizações será tributado mediante os dados existentes, escreve o Notícias ao Minuto.

Havendo incorreções na matriz relativas à titularidade de prédios de sujeitos passivos casados em regime de comunhão de bens, cabe a estes a identificação dos prédios comuns até 15 de fevereiro. Até essa data, os contribuintes têm também de comunicar ao Fisco eventuais alterações no agregado familiar e validar as despesas no E-fatura.   

De referir que no ano passado o pagamento do AIMI gerou muita polémica. Isto porque o imposto, que começou precisamente a ser pago em 2017 – abrange quem tem imóveis com Valor Patrimonial Tributário (VPT) superior a 600.000 euros, um montante que duplica no caso dos casais –, apanhou alguns proprietários de surpresa. Os casais que não pediram às Finanças a tributação conjunta acabaram por receber a conta do Fisco para pagar.

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