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São precisas pelo menos 70.000 novas casas por ano em Lisboa e no Porto, alertam mediadores
GTRES

Para satisfazer a procura existente em Portugal teriam de ser construídas pelo menos 70.000 casas por ano nas duas principais cidades do país, Lisboa e Porto. O alerta é dado por Luís Lima, presidente da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária em Portugal (APEMIP).

Segundo o responsável, é do lado da oferta de habitação que se deve atuar, havendo “um problema muito grave” no setor, o que é visível “no arrendamento para estudantes e para a classe média ou mesmo com o despejo de inquilinos, muitos deles idosos, com recurso a medidas que são uma verdadeira selvajaria, como cortar a água ou retirar corrimões”. 

Citado pelo Público, Luís Lima disse estar preocupado por não ver “ninguém a fazer o seu trabalho para resolver o grave problema de habitação que existe atualmente em Portugal”. Dai afirmar, como exemplo, que a APEMIP estima serem “necessárias pelo menos 70.000 novas casas em Lisboa e Porto para satisfazer a procura”.

Entretanto, e de acordo com a Associação dos Industriais de Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), no primeiro semestre de 2018, as câmaras municipais emitiram 7.329 licenças de construção nova e reabilitação de edifícios habitacionais, mais 20,7% que no mesmo período do ano passado.

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